Se você tá preparando aquela noite especial pra comemorar o Dia dos Namorados, não esqueça da playlist, da comida, da bebida, dos preservativos e se tiver espaço, do filminho.
Mas presta atenção nessas dicas pra você não se colocar numa situação desconfortável e acabar com o clima antes dele esquentar. Preparamos uma listinha de filmes que você pode evitar numa noite que é pra ser romântica.
Namorados Para Sempre (2010)
Caso ainda haja algum desavisado por aí: ignore por completo o ímpeto idealista impregnado no título em português de Blue Valentine. O filme estrelado por Ryan Gosling e Michelle Williams é uma verdadeira desconstrução da ideia de que o amor deve durar para sempre. Repleto de idas e vindas narrativas, a montagem do longa exibe de forma poética e cruelmente realista a rotina de um casal dos seus primeiros dias juntos até a erosão completa de seu relacionamento: falta de comunicação, frustração própria e com o parceiro e brigas sem sentido.
500 Dias Com Ela (2009)
O filme é famoso por usar de diversas referências à música alternativa, paródias de filmes clássicos e recursos narrativos interessantes como a tela dividida entre a realidade e a expectativa de Tom (Joseph Gordon-Levitt), que precisa de cinco centenas de dias para virar a página depois de se apaixonar por Summer (Zooey Deschanel).
Desde o início do filme, Tom idealiza em Summer a encarnação da mulher de seus sonhos, um fardo que se mostra pesado demais para ela e que serve como combustível para boa parte das frustrações dele. Eu encorajo cada pessoa que gosta do meu personagem a assistir o filme novamente e avaliar o quão egoísta ele é”, já declarou Gordon-Levitt.
Closer – Perto Demais (2004)
Lançado numa época em que as redes sociais começaram a dominar o mundo, é possível tentar resumir o enredo e a moral da história do ótimo Closer – Perto Demais em um tweet de mais ou menos 140 caracteres: “Quatro pessoas extremamente atraentes em uma caminhada vacilante em busca de amor em Londres descobrem uma verdade universal: Ninguém presta e todo mundo trai.”
A difícil arte de amar (1986)
Jornalista de culinária (Meryl Streep) e colunista político (Jack Nicholson) se apaixonam, se casam, compram uma casa e têm uma filha. A jornalista, novamente grávida, acha que seu casamento é feliz até descobrir que o marido está tendo um caso com alguém de seu círculo de amigos. O mundo que ela achava perfeito se acaba em menos de um segundo. Dói um pouco no estômago.
Foi apenas um sonho (2008)
Frank (Leonardo di Caprio) e April (Kate Winslet) estão naquela fase do casamento que tudo é tédio. Ele trabalha 10 horas por dia em um emprego que odeia enquanto ela, uma dona de casa na década de 1950, anseia por realização e paixão. April tem uma ideia fantástica pra salvar os dois daquele naufrágio (trocadilho infame) mas tudo dá muito errado. Uma história que consegue te fazer lembrar de pelo menos uns cinco casais muito próximos, o que pode deixar tudo bem desconfortável.
Separados pelo Casamento (2006)
Brooke (Jennifer Aniston) e Gary (Vince Vaughn) estão juntos há dois anos e moram no mesmo apartamento. A vida a dois já não tem a mesma paixão do início e os detalhes da rotina fazem com que eles terminem o relacionamento e aí precisam decidir o que fazer com a casa que compraram juntos. Mas esse nem é o ponto principal. O que pega aqui é que o jeito de ser de cada um, que antes era fofo/engraçado, se torna insuportável pra cada um, e você se pergunta em que momento isso aconteceu.
Vicky, Cristina, Barcelona (2008)
Duas mulheres norte-americanas, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) e Cristina, passam suas férias de verão em Barcelona e conhecem o encantador artista Antonio (Javier Bardem). Vicky quer um relacionamento sério, enquanto Cristina, ao contrário, é muito ousada e vive o aqui e agora. Antonio não consegue decidir de qual garota gosta mais (boy lixo). Para piorar a situação, sua ex-mulher (Penélope Cruz) aparece e é quando acontecem os eventos mais interessantes. Esse filme é especialmente desconfortável pra quem tem uma ex ainda pegando no pé.
La La Land – Cantando Estações (2017)
Ao chegar em Los Angeles o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) conhece a atriz iniciante Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo enquanto perseguem fama e sucesso. Seria lindo não fosse o fato de que eles perseguem seus sonhos se baseando em seus próprios conceitos, e não há nada de errado com isso. Mas essa diferença acaba fazendo com que as coisas tomem um rumo bem diferente do final romântico.
Mad Max – Estrada da Fúria (2015)
Após ser capturado por Immortan Joe, um guerreiro das estradas chamado Max (Tom Hardy) se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) na tentativa se salvar um grupo de garotas. Também tentando fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo. Existe a tensão sexual, existe a química… mas Imperatriz Furiosa está pouco se lixando. Salvar as garotas e fugir pra bem longe é mais importante que um romance.
O Presente (2015)
Simon (Jason Bateman) e Robyn (Rebecca Hall) casaram há pouco tempo e estão muito felizes até o dia em que ele reencontra Gordo (Joel Edgerton), um colega de escola. Um segredo do passado dos dois vem à tona e Robyn se sente cada vez mais insegura perto do companheiro. Um filme pra te deixar com a orelha em pé com seu boy. E com o amigo dele.