Uma canadense que sempre teve o sonho de ser mãe perdeu o chão quando descobriu que não poderia engravidar. Mira Gallaway, de 33 anos, e o marido, David, tentaram por cinco anos ter um filho. Os dois chegaram a fazer inúmeros tratamentos em clínicas de fertilidade até serem informados que Mira não conseguiria engravidar. Eles resolveram então que adotariam uma criança e hoje Mira comemora o fato de ter conseguido amamentar sua filha adotiva.
“Uma das coisas mais difíceis sobre viver a infertilidade era pensar que a oportunidade de experienciar a maternidade havia desaparecido. Então, quando eu soube da possibilidade de uma mãe não gestacional poder amamentar um bebê eu percebi que existia uma porta que não seria mais fechada”, contou ao jornal inglês “Daily Mail”.
Ela e o marido decidiram recorrer a adoção em novembro de 2015, e procuraram o pediatra Jack Newman. Mira, que havia sido amamentada por sua mãe até os 3 anos de idade, tomou uma medicação por sete meses para induzir a lactação. A domperidona, usada no processo chamado de lactação induzida, aumenta os níveis de prolactina e estimula a liberação do leite materno. Segundo a Fundação de Amamentação do Canadá foram registrados apenas 500 casos bem-sucedidos de mulheres que se submeteram ao tratamento.
“Meu médico perguntou quanto tempo eu gostaria de amamentar e recomendou que um dia depois de parar a medicação eu deveria estimular a saída de leite usando uma bombinha”, contou Mira, que seguia à risca o pedido médico e utilizava uma bombinha para retirar leite até oito vezes por dia.
“Foi a primeira vez que me senti muito bem com tudo isso”, contou. Em outubro de 2016, Mira recebeu uma ligação de uma agência e foram conhecer a mulher que daria à luz sua futura filha: Harper.
“Sou muito agradecida de ter tido a oportunidade de amamentar. Sempre senti que o leite materno era o alimento biológico adequado para os bebês, então ser capaz de fornecer isso para ela, onde antes não teria sido uma opção, é realmente emocionante”, contou.
do site Universa