Sim, esse moço da foto, quis fazer apenas uma “brincadeira”, porque nos acostumamos que homens são sempre “garotos”, e estão sempre “brincando”.
O empresário William Wesley Lelis Vieira, que arrastou um vendedora de balões ao tentar fugir sem pagar, no último sábado (15), disse à Polícia Civil do Distrito Federal “que não percebeu que estava arrastando a idosa”. Em depoimento prestado nesta terça-feira (18), Vieira admitiu que estava dirigindo a Mercedes-Benz, avaliada em R$ 220 mil.
Ele afirmou que “só tinha R$ 25, por isso fechou o vidro”, disse o delegado Paulo Henrique de Almeida, que investiga o crime. A mulher que estava no banco do carona havia pegado três balões, que custariam R$ 30.
Ele disse que “fez uma brincadeira” ao fechar o vidro e arrancar o carro sem pagar pelos balões, afirmou o delegado.
Marina Izidoro de Morais machucou o rosto, as pernas e os braços, foi socorrida por pessoas que passavam pelo local e levada para o hospital.
A mulher que acompanhava William tem 28 anos e, segundo o delegado Paulo Henrique de Almeida, os dois são amigos. Vieira disse que eles estavam saindo de uma festa quando viram a vendedora e resolveram comprar os balões.
O empresário explicou que foi ele quem sugeriu à amiga que puxasse os balões. A mulher, que não teve o nome divulgado, também afirmou que “era uma brincadeira”.
De acordo com o que disseram à polícia, o casal pretendia “seguir por uns 100 metros com os balões”. Segundo a mulher, nenhum dos dois percebeu que a vendedora havia sido arrastada.
Segundo o responsável pela 12ª Delegacia de Polícia, a mulher que estava no carro com Willian Wesley Lelis Vieira responderia como co-autora.
Nesta terça, Almeida disse que “ainda é cedo para saber qual crime ele [o motorista] se encaixa”.
O carro de Vieira foi levado para a Delegacia de Polícia Especializada (DPE), para perícia e o casal liberado após prestar depoimento.
O advogado Leonaldo Correia de Brito, que defende o casal, informou que os clientes não se apresentaram antes porque estavam “apreensivos por conta da repercussão do caso”.
da redação com G1/DF