A paulistana Gabryella Correa transformou uma experiência traumática em oportunidade.
Após ter sido assediada por um motorista de aplicativo, em 2016, a empreendedora criou o Lady Driver, uma plataforma que reúne apenas mulheres motoristas e passageiras — homens só podem usar o serviço acompanhados por uma mulher.
“Não considero o Uber um concorrente direto”, diz Gabryella. “Eu trabalho para um nicho.”
A startup saiu do papel em 2017, com um investimento próprio de R$ 1 milhão e 1,8 mil motoristas cadastradas. Em 2018, recebeu um aporte de US$ 1 milhão, de investidores-anjo — e atingiu lucro operacional no segundo semestre.
O aplicativo soma mais de 26 mil motoristas, e opera ainda em área restrita (Rio e São Paulo). Já soma 500 mil downloads e 1 milhão de viagens realizadas — sem registrar nenhum caso de assédio, enfatiza a fundadora.
Do PEGN