O governador João Azevêdo confirmou durante entrevista, nesta sexta-feira (12), que o concurso da Polícia Civil está no plano de governo, entretanto apontou a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O governador falou da promoção de 791 policiais civis oferecendo para eles melhores condições de trabalho. Porém também citou o tempo que não tem concurso para categoria, o número crescente de policiais aposentados e que precisa repor os quadros.
João Azevêdo citou os limites que precisam ser estabelecidos, não só os financeiros, mas a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O governador lembrou do concurso para contratação de 1.000 professores para a substituição de profissionais sem estabilidade e não mantê-los nesta condição.
“Os estados do Brasil trabalham no limite permanente da Lei da Responsabilidade Fiscal. O Estado cresceu, possui novas unidades, construiu 13 novos hospitais, construiu mais de 100 escolas, implantou 47 escolas técnicas, o Estado cresceu a sua estrutura e cada unidade dessa precisa de mais gente trabalhando, e quando você coloca pessoas, você impacta na folha”, disse o governador.
“Existe um percentual que é uma relação entre receita corrente líquida e folha de pagamento, e não pode passar de 49%. Tudo isso tem que ser analisado, por isso que um concurso público, um plano de cargo, carreira, salário e remuneração, ele só é lançado, quando a gente sabe exatamente o impacto que tem sobre a folha”, continuou João Azevêdo.
O governador frizou que uma ação como essa faz com que o Estado saia do processo de legalização e não possa mais contrair empréstimos, e o governo fica sem poder investir, sem gerar emprego, e o benefício que a obra traz.
João Azevêdo finalizou dizendo que só irá anunciar concurso depois de analisar as condições como foi feito com todos os certames.