As imagens são chocantes.
Divulgadas ontem no Fantástico, mostram uma mãe abandonando a filha na calçada, dando ré no carro… Quem viu primeiro pelo whatsapp, sentiu o coração apertar. Algumas pessoas nem conseguiram chegar ao final, com medo do que estava prestes a acontecer. Mas não aconteceu.
De acordo com informações de pessoas conhecidas de Beatriz Fernandes, mãe da criança, a gravidez foi planejada, mas o pai não assumiu a filha de início. Demorou quase 6 meses para que Eduardo Aníbal registrasse a filha, demorou também para que ele pagasse pensão e ainda descumpria todos os acordos sobre visitas. A mulher também possui alguns episódios anteriores de descontrole emocional.
Não são informações oficiais. Não conseguimos os contato de Beatriz e Eduardo. A única verdade possível são as mostradas em vídeo.
Não conhecemos a história como ela realmente aconteceu, mas conhecemos histórias de mulheres que foram levadas ao limite da sanidade.
O abuso psicológico é o mais recorrente dentro das violências de gênero. Tão grave quanto a violência física, a violência psicológica corrói o pensamento, mina a auto estima, destrói a capacidade de discernimento. Chegamos a duvidar da nossa própria sanidade e das nossas palavras.
Não há justificativa para o que aconteceu com aquela criança. Mas é preciso ponderar, analisar e averiguar a real capacidade e responsabilidade dos seus responsáveis. Qual histórico dessa mãe? Ela sofreu algum abuso físico ou psicológico?
Conhecemos o desfecho, uma criança largada na rua, totalmente vulnerável e muito perto de ser vítima de uma tragédia. Mas não conhecemos o caminho que levou àquela situação.
Taty Valéria