Em dois anos de relacionamento com o rapaz, Laura Stuart foi ameaçada de morte, sofreu violência física e humilhação. Ela foi espancada e esfaqueada até a morte pelo seu ex-namorado, Jason Cooper, em 2017, em Denbigh, no País de Gales. Um relatório policial recente mostra que a vítima chegou a prestar 18 queixas por ameaças e agressões. A mulher de 33 anos chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu.
As denúncias aconteceram durante um período de dois anos, de acordo com a investigação policial. Segundo o jornal britânico The Independent, Laura foi sujeita a agressões físicas, ameaças, isolamento e humilhação durante o relacionamento com Cooper.
Ela foi morta a caminho de sua casa, no dia 12 de agosto daquele ano. Três dias antes do assassinato, ela havia avisado à polícia que Cooper tinha ameaçado de “acabar com sua vida”.
“Denúncias feitas à polícia incluíam alegações de que o homem usou de violência, fez ameaças e imputou influência financeira na vida de Laura, chegando a tentar chantageá-la para sair da casa dela”, afirmou a representante da polícia, Mel Palmer, em entrevista ao The Independent.
No entanto, Cooper não foi preso e nem prestou depoimento sobre as acusações de violência e ameaças antes do assassinato de Laura. Tampouco seu telefone foi apreendido na ocasião. Posteriormente, um policial foi considerado culpado por negligência ao não cumprir a política interna da polícia depois das denúncias.
A Welsh Women’s Aid, que presta apoio a vítimas de violência doméstica, considera que o caso foi “mais um lembrete gritante do impacto devastador do abuso doméstico”. Além disso, a organização pediu treinamento mais efetivo aos policiais em responder a denúncias de abuso.
Cooper foi condenado a 31 anos de prisão em março de 2018.
Da Claudia