A Coordenação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher já contabilizou, somente nos sete primeiros meses do ano, 2.748 medidas protetivas. São mulheres ameaçadas e que sofreram violência, em grande parte dentro da própria casa e pelo próprio companheiro.
Somente em João Pessoa, as duas delegacias da mulher contabilizaram 1.263 medidas protetivas, cerca de 45% do total registrado esse ano no Estado.
Campina Grande vem em segundo lugar em número de casos de medidas protetivas. São 516 registros. Logo depois vem Patos, com 154 casos; Santa Rita, com 148; e Cabedelo, com 121.
A medida protetiva é o principal mecanismo legal para amparar as mulheres que forem ou se sentirem ameaçadas. Está prevista pela Lei 11.340/2006, também conhecida como Lei Maria da Penha.
A cada caso analisado o magistrado determina a distância que o homem tem que permanecer afastado da ex-companheira, podendo ser preso caso não cumpra as medidas da Justiça.
da redação