Três mulheres assassinadas em menos de 24 horas no Rio Grande do Norte engrossam as tristes estatísticas da violência contra a mulher em todo o Brasil. São inúmeros casos registrados todos os dias Brasil afora que registramos aqui nesse espaço. Mesmo com todo o discurso do atual governo em combater a violência com métodos medievais de colocar uma arma na mão de cada brasileiro, os números só aumentam e a violência doméstica é a que tem sofrido mais. Os conceitos atuais de intolerância atrelados ao momento de crise financeira são a mistura explosiva para um país machista como o nosso.
De acordo com o Anuário da Segurança Pública, o Rio Grande do Norte aumentou em 22% os números de violência doméstica. Sendo o estado do Nordeste que teve o maior aumento.
Os casos
Uma mulher foi assassinada a tiros no início da tarde desta segunda-feira (23) na zona rural de Rodolfo Fernandes, município da região Oeste potiguar. Segundo a Polícia Militar, a vítima foi identificada como Luciana Flor, de 38 anos. Dois homens se aproximaram da vítima em uma motocicleta e atiraram nela. Ninguém foi preso.
Ainda de acordo com a PM, vizinhos contam que a mulher seria natural do estado do Ceará, e que teria se mudado de lá para o Rio Grande do Norte após o assassinato de um irmão dela no município de Alto Santo (CE), crime ocorrido há 2 anos.
Luciana morava em uma comunidade chamada Sítio Ausente, e trabalhava em uma loja vendendo roupas.
Em Natal
Por volta das 23h30 do domingo (22), Kívia Tainara Pereira dos Santos, de 22 anos, foi morta ao tentar escapar de bandidos na Rua Professor Antônio Trigueiro, no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal. Um rapaz que estava com ela também foi baleado, mas foi socorrido ao hospital.
Enforcamento
Já na manhã desta segunda (23), em Ceará-Mirim, na Grande Natal, a vítima foi uma jovem ainda não identificada. A moça, que aparenta ser adolescente, foi encontrada morta em uma estrada de terra. Havia uma corda enrolada no pescoço dela. A Polícia Civil acredita que ela foi assassinada por enforcamento.
Da Redação, com o G1