Por conta de condição hormonal, que varia muito ao longo da vida, as mulheres, são muito mais suscetíveis do que os homens a apresentarem problemas dentários e, em especial, a perda dos dentes. O período da gravidez, por exemplo, é especialmente delicado para a saúde bucal, segundo a cirurgiã dentista Bruna Ghiraldini, especialista em periodontia.
Nessa fase, o organismo recebe uma carga intensa de hormônios estrogênio e progesterona, substâncias que promovem modificações vasculares, facilitando o ataque de bactérias nas gengivas. “Pessoas mais suscetíveis podem desenvolver gengivite que, caso não seja tratada adequadamente, leva à perda dentária”, alerta.
Também na idade madura, com a modificação hormonal que reflete em todo o organismo, a incidência de danos à saúde bucal aumenta. Desde a proximidade do final do ciclo menstrual (o chamado climatério), que acontece a partir dos 45 anos, a cavidade oral se ressente sob muitos aspectos. “A gengiva, por exemplo, diminui de volume e se retrai, situação que se intensifica com a chegada da menopausa, o que pode afetar a sustentação dos dentes e aumentar as chances de perda”, explica Ghiraldini.
Outros fatores de risco são osteoporose (frequente na menopausa), tabagismo, diabetes, mordida inadequada, hábito de ranger os dentes, estresse e até mesmo a anatomia da boca. “Isso porque os homens, em geral, apresentam maior diâmetro dos dentes, comparado com os das mulheres. Isso os torna, também, mais blindados contra os problemas dentários”, explica a especialista.
“Para enfrentar essa perda óssea nos dentes, que muitas vezes ocorre a partir de uma aparentemente inocente inflamação da gengiva – e isso pode acontecer em qualquer idade, com agravante no envelhecimento –, existem algumas formas de cuidado que auxiliam na prevenção”, alerta a especialista. “Contudo, se a inflamação não for tratada corretamente, já no início, pode levar à perda dos dentes, pois o que ocorre é que irá faltar osso para apoiá-los”, pontua.
A dentista comenta que é muito difícil um tecido ósseo perdido vir a crescer novamente, independentemente do que ocasionou sua perda. “A alternativa, quando isso não acontece, é a pessoa passar pelo procedimento de um implante dentário. “Felizmente a tecnologia hoje oferece possibilidades seguras, com custo acessível e bastante eficientes de tratamento”, diz.
Sorriso e mastigação preservados
Ela ressalta, ainda, que um implante adequado contribui para a estética da boca, mas esse não é o único motivo que deve levar alguém a procurar tratamento. “O implante garante a reabilitação da atividade mastigatória, com forte influência na saúde física e psíquica da pessoa que sofreu a perda óssea.”
Entre os produtos considerados de ponta no mercado hoje, existem implantes dentários produzidos no Brasil, com excelente performance e custo benefício. Um desses exemplos é o Strong SW Plus, implante fabricado pela S.I.N. Implant System e que já começa a ser exportado para todo o mundo. Seu diferencial principal, entre outros, está na superfície revestida de nanocristais de hidroxiapatita, material desenvolvido a partir de nanotecnologia, capaz de otimizar a formação óssea.
Sobre perda óssea dos dentes em mulheres
· Flutuações hormonais;
· Osteoporose;
· Tabagismo;
· Diabetes;
· Mordida inadequada;
· Inflamações na cavidade bucal;
· Hábito de ranger os dentes;
· Estresse
· Anatomia da boca.
Como evitar
· Fazer uma boa higiene bucal, com escovação e uso de fio dental;
· Visitar o dentista com frequência, especialmente durante o período de gestação e quando se aproxima a menopausa;
· Ter uma alimentação saudável e evitar os fatores de risco;
· Manter sob controle o estresse e doenças metabólicas;
· Caso o problema apareça, é possível restaurar a auto-estima e a saúde bucal com um implante dentário, que substitui satisfatoriamente a raiz dos dentes e tem excelente durabilidade.
Da Folha Vitória