Sofia Targino, Larissa Brandão, Letícia Saraiva e Maria Clara têm apenas 11 anos de idade. O que elas têm em comum, além da idade? O desejo de crescer na área de computação e desenvolvimento de games. As quatro integram uma turma em uma escola especializada nesse setor, em João Pessoa. Um quarteto disposto a contrariar as estatísticas, que mostram ser a computação uma área dominada por homens.
Maria Clara, por exemplo, se diz empenhada em se tornar uma expert nessa área. Ela optou pelo curso por influência familiar. O pai dela tem uma empresa voltada para o setor da tecnologia da informação. “Quero aprender tudo sobre computação e herdar a empresa de meu pai”, disse ela.
Os planos de Larissa não são diferentes. A ideia, conforme ela, é ter cada vez mais informações que a capacitem no trabalho de desenvolvimentto de jogos eletrônicos, por exemplo. Letícia e Sofia não acham que estudar computação seja coisa somente de meninos e lamentam que ainda haja mais homens que mulheres em cursos desse tipo.
André Henrique é engenheiro mecatrônico e professor da escola Happy Code, em João Pessoa. Ele avalia o desenvolvimento da turma somente de meninas como acima da média. “Programação não é só para meninos. E as meninas são muito criativas. Turmas com meninas são bem mais criativas, com jogos que apresentam um visual melhor inclusive”, falou o professor.
Conforme Fábio Barbará, diretor da Happy Code na capital paraibana, a procura tem sido cada vez maior, evidenciando o interesse e a capacidade das meninas. “De maneira geral, as escolas que trabalham o desenvolvimento de games, Maker ou Minecraft, por exemplo, costumam ter mais meninos que meninas. É importante que esse padrão seja quebrado e possamos colaborar com o empoderamento feminino”, disse Barbará.
Ele destacou que é possível oferecer esse nível de conhecimento a estudantes já a partir dos seis anos de idade. A unidade da Happy Code em João Pessoa fica na avenida General Edson Ramalho, 890 – sala 108, Manaíra. Para outras informações, basta ligar para (83) 3566-4203 ou acessar as páginas da escola nas redes sociais.