A deputada estadual e presidente da Comissão dos Direitos da Mulher na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Camila Toscano (PSDB), foi convidada mais uma vez pela presidência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) para mediar um Grupo de Trabalho sobre a violência contra a mulher. O evento terá como tema “Quais as ações necessárias no combate a violência contra a mulher?” e integra o seminário da região Nordeste, realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na próxima quinta-feira (3).
“Esse é um tema que me dedico e trabalho diariamente, pois queremos formulação de políticas públicas para tirar a mulher do ciclo de violência e tentar combater tantas agressões e casos de feminicídios. No seminário, vamos fomentar a discussão, orientar os registros das manifestações e conferir a elaboração de um documento “Protocolo de Ideias” que servirá de norte para uma proposta nacional. Não me cansarei jamais em defender os direitos das mulheres paraibanas”, disse Camila.
A Unale já reuniu cerca de 1600 pessoas nos seminários realizados pelo Brasil, entre: ministros de estado, parlamentares estaduais, parlamentares federais, prefeitos, vereadores, ministério público, secretários estaduais e municipais, delegados de polícia, comandantes da PM e bombeiros, profissionais da área de educação, saúde, equipe do SAMU, lideranças religiosas, associações de psicólogos e psiquiatras, ONGs, universitários e tantos dentre outros do poder executivo, legislativo e judiciário.
Trabalho – No seminário do Rio de Janeiro, as propostas apresentadas pela deputada paraibana foram tomadas como inspiração e serão levadas a outros estados do Brasil. Entre as propostas, está uma maior presença do poder público nas escolas na desconstrução do conceito de violência e também a garantia de cursos profissionalizantes para que mulheres possam garantir a independência financeira, saindo do ciclo de violência.
A Lei 11.391/2019 de autoria da deputada Camila Toscano que garante a prioridade para emissão de documentos, em entidades públicas ou privadas, independentemente de senhas ou marcações prévias, também foi adotada.