Todos os dias casos de violência contra a mulher são registrados em todo o país. Muitos destes casos, e sem medo de errar estatísticas, a grande maioria, são por conta da não aceitação dos homens em terminar um relacionamento. A violência, que muitas vezes começa de forma psicológica, atinge níveis superlativos por conta da nossa sociedade machista: a mulher não pode ser dona da sua própria escolha. Uma das nossas bandeiras é colocar luz nestes casos para questionar os aspectos culturais dessa cultura ao longo da história e pleitear políticas públicas em todos os setores para que a violência seja coibida contra quem quer que seja. Principalmente contra segmentos tidos como minorias.
Na manhã desta terça (26), uma mulher foi vítima de uma tentativa de feminicídio no Centro de Belo Horizonte, capital mineira. O crime ocorreu em um local de intensa movimentação de pessoas — por volta de 7h. De acordo com a Polícia Militar local, o suspeito, ex-companheiro da mulher, desferiu três golpes de faca na vítima. Ela foi socorrida e encaminhada para um hospital consciente e estável.
O homem tentou fugir, mas acabou preso pela polícia nas proximidades. Ele foi conduzido à Central de Polícia junto com a arma do crime. Agora é torcer pela recuperação da vítima, que a justiça seja feita, e que o Poder Público possa se debruçar cada vez mais sobre os números da violência contra a mulher e mirar em investimentos na educação para mudar toda uma cultura.
Em tempos atuais de intolerância e conservadorismo isso pode estar ainda mais longe da realidade. Mas nunca é demais sonhar e, principalmente, lutar pelo direito de todas as pessoas a não serem obrigadas.
Da Redação, com o Estado de Minas