Gays homofóbicos, negros racistas, mulheres machistas. Sim, eles existem. E sofrem as mesmas perseguições e preconceitos, mesmo achando que não.
O fato é que essas pessoas acham que pertencem ao “clube”, mas não pertencem. Eles são usados enquanto é conveniente, mas são descartados quando não são mais necessários. Já falamos sobre isso aqui.
Hoje recebemos a notícia de que uma ‘famosa’ youtuber, assumidamente lésbica e bolsonarista, foi espancada num ataque homofóbico. Karol Eller foi agredida no último domingo (15) em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ela estava acompanhada pela namorada quando foi agredida a socos e pontapés. Chegou inclusive a desmaiar diante da brutalidade da ação.
Karol Eller tem 79 mil seguidores no YouTube e 239 mil no Instagram. Somadas, as duas redes totalizam 6.022 publicações. Nas fotos, nos vídeos e nos textos, a youtuber aparece posando com o presidente Jair Bolsonaro , seu filho Eduardo , além dos ministros Sergio Moro, Paulo Guedes e Damares Alves.
Nossa solidariedade à Karol. Ela foi mais uma que caiu no conto da sereia. O clube do governo não aceita os diferentes. Seus apoiadores estão pouco se lixando se você lambeu as botas do ‘capitão’, se passou pano, ou se deixou levar. Eles não ligam.
E de uma vez por todas, aprendam: Se não for branco, hétero, homem e rico, você não faz parte do clube, por mais submisso que seja.
Taty Valéria