 |
| imagem ilustrativa |
O caso acontece na cidade de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, segundo estado do país que mais recebe denúncias de abuso sexual infantil. O primeiro lugar é o estado de Roraima, os dois na região Norte do país.
Pois bem, em Cruzeiro do Sul, uma menina de 10 anos foi acolhida pelo Conselho Tutelar e levada à capital, Rio Branco. A menina está grávida. Diante do que é previsto em lei, a menina teria o direito à interromper a gravidez por se tratar dos riscos de morte. O pai, único responsável pela criança, depois de ter assinado a autorização para o procedimento, voltou atrás, e afirmou que a menina terá sim, o bebê.
Sim, uma menina de 10 anos, estuprada, está sendo obrigada pelo pai, a ter o filho. Pra fechar com a chave da misericórdia, a menina sofre de epilepsia.
O homem não quis dar explicações. Afirmou que havia sido ‘coagido’ a assinar a autorização, mesmo tendo demorado 24h para realizar essa tarefa.
Até o momento, não se sabe quem é o homem que violentou essa criança e um exame de DNA será feito após o nascimento do bebê. A menina apontou alguns nomes. Uma menina de 10 anos, apontou alguns homens que podem ser o pai. Não há palavras para descrever uma situação desse nível. São tantas violências contra essa menina que é preciso enumerar:
Negligência, estupro, abuso do pátrio poder. E cada uma dessas violências envolve outras violências que estão entrelaçadas num ciclo de pobreza e ignorância.
O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar, pelo Tribunal de Justiça e pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) e com investigação da Polícia Civil.
Oremos.
Taty Valéria, com informações do G1/AC