Os números da violência contra a mulher são calamitosos no Brasil e na Paraíba. A situação é tão grave que muitas políticas públicas são desenvolvidas pelo Poder Executivo com o auxílio do Legislativo e Judiciário. Aqui uma João Pessoa, uma dessas iniciativas é a Ronda Maria da Penha, que existe desde 2017, e que neste ano vai ampliar serviços para melhor atender, monitorar e prestar informações para as mulheres.
Lançada em dezembro de 2017, a Ronda Maria da Penha, da Guarda Municipal de João Pessoa, contabilizou 1.424 ações em 2019, entre atendimentos, visitas tranquilizadoras, rotas de monitoramento, palestras e divulgação dos serviços.
Desde que foi impalantada, a RMP já acompanhou mais de mil mulheres vítimas de violência doméstica e que estão sob medidas protetivas, no sentido de garantir que o agressor respeite a determinação judicial e não volte a procurar as vítimas.
A Ronda Maria da Penha é um programa desenvolvido por meio da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPPM) e Guarda Civil Municipal (GCM).
“Para participar da Ronda as mulheres têm duas portas de entrada. A primeira é através da medida protetiva, que é quando o judiciário encaminha para a Secretaria das Mulheres e lá é feito uma triagem, seguido da apresentação do serviço para essas mulheres, que fica a seu critério participar ou não. Já a segunda forma de entrar no programa é a busca espontânea”, explicou Diana Costa, que hoje ocupa a função de chefe de gabinete da Guarda Municipal.