De passagem por João Pessoa, onde participa de uma mesa-redonda na Universidade Federal da Paraíba na manhã desta sexta-feira (14), a arquiteta Mônica Benício, companheira de Marielle, vereadora carioca assassinada em 14 de março de 2018.
Mônica, que também é ativista feminista e defensora das causas dos direitos humanos, destacou em entrevista exclusiva ao Paraíba Feminina que sua vinda ao Estado foi através de um convite do PSOL e que o objetivo é jogar luz cada vez neste crime.
“Hoje completa 1 ano e 11 meses que perdemos Marielle. E é importante pra gente falar sobre este caso, por isso estou rodando o Brasil para dizer a todos sobre a impunidade, a falta de respostas. “A gente sabe que o atirador e o motorista foram presos, mas queremos julgamento”, ressaltou.
Mônica disse ainda que o assassinato de Marielle foi um atentado à democracia e aos direitos humanos. Ela ainda comentou sobre os últimos acontecimentos envolvendo a milícia carioca e a ligação com a morte de Marielle.
Mônica lembrou que hoje completa 1 ano e 11 meses da morte de Marielle (Fotos: Martha Vasconcelos) |
“O meu compromisso é não ficar comentando e especulando nada para não atrapalhar as investigações”, resumiu ao se referir sobre o recente assassinato do miliciano Adriano Magalhães de Nóbrega, que era ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do RJ, estava escondido em um sítio de um vereador do PSL na cidade de Esplanada. Com um mandado de prisão expedido em janeiro de 2019, ele estava foragido havia mais de um ano.
A passagem de Mônica pela Paraíba faz parte do projeto Realidade Brasileira e Universidade, promovido pela ADUFPB.
Da Redação