Para quem está na pista, o Carnaval é sinônimo de muito beijo na boca e pegação – não à toa, as campanhas de sexo seguro aumentam significativamente nesta época do ano, (menos pra Damares, que não quer ninguém transando). E, por se tratarem de casos mais rápidos para não interromper a folia, muita gente acredita que o rala e rola perde um pouco da qualidade.
Principalmente para as mulheres, que têm menos facilidade para chegar ao orgasmo, certo? Não necessariamente. De acordo com um estudo publicado este mês no The Journal of Sexual Medicine – realizado por pesquisadores do Instituto de Ciências Médicas Shripad Hegde Kadave, na Índia -, 13,41 minutos pode ser tempo suficiente para uma mulher gozar.
A pesquisa foi feita com mulheres de 20 nacionalidades diferentes, entre 30 e 40 anos, que vivem relacionamentos monogâmicos e heterossexuais.
Ainda que varie de mulher para mulher, a sexóloga Tâmara Dias garante que é possível, sim, ter orgasmos potentes durante uma pegação mais rápida. O segredo é já ir trabalhando a imaginação e estar bastante excitada.
“A mulher é responsável pelo próprio prazer. Quando a pessoa está totalmente desconstruída de mitos e tabus sexuais e conhece o próprio corpo, ela sabe o que fazer para sentir prazer. Ao juntar isso a intimidade o suficiente para dizer o que gosta e o que não gosta, o sexo tem potencial para ser incrível”, explica.
Pênis não é protagonista
A pesquisa ainda concluiu que, na maioria dos casos, só a penetração não foi o bastante para que a mulher chegasse ao clímax. Ou seja, a chave é aproveitar o tempo limitado e parar de pensar na penetração como personagem principal. Toques, beijos, lambidas e “otras cositas más” são muito bem-vindos.
Ao (à) parceiro (a): a dica de ouro da especialista é ficar atento(a) à comunicação verbal e não verbal da mulher na hora H.
“Se for necessário, pergunte como ela gosta, e, ao executar, observe se ela realmente dá sinais de excitação”, finaliza.
Em resumo, faça sua parte.
do site Metrópoles