Você está menstruada e de repente dá aquele espirro… Pois é, pode acontecer, e lá vamos nós voltar pra casa e trocar de roupa. Se você nunca passou por isso, sinta-se privilegiada.
O fato é a menstruação tem impactos diferentes nas mulheres, e uma pesquisa realizada pela Bayer descobriu que 70% delas evitam ou já evitaram atividades sociais durante o período menstrual.
O estudo entrevistou mil mulheres em cinco países — Canadá, Estados Unidos, França, Rússia e Brasil — e concluiu que o fluxo intenso preocupa 80% delas, enquanto duas a cada três já viveram situações constrangedoras por conta do sangramento.
O problema, segundo o ginecologista Agnaldo Lopes, é que a maior parte das mulheres não vê o fluxo intenso como um assunto relevante a ser discutido no consultório médico.
“Alguns sinais que indicam que a mulher sofre de sangramento uterino anormal são a duração da menstruação por mais de oito dias, necessidade de troca de absorventes a cada duas horas no máximo ou do uso de absorvente interno ao mesmo tempo que o comum e preocupação constante com vazamentos”, explica.
Segundo o estudo, as mulheres levam até três anos para dizer ao médico que têm fluxo intenso — fator que leva à demora no diagnóstico de uma eventual anormalidade.
O quadro é mais alarmante no Brasil: 32% das brasileiras disse se sentir desconfortável em relação ao excesso de sangramento, enquanto apenas 23% das mulheres de outros países se sentem da mesma forma. Com isso, mais da metade das entrevistadas (54%) que afirmaram ter esses sintomas nunca foram diagnosticadas ou tratadas.
O recado é esse garotas: precisamos conhecer nosso corpo e o funcionamento dele. Se algo te desagrada, a melhor forma de cuidar disso é procurando um profissional.
da redação, com Universa