Primeiro ela doou 10 mil colchões e 10 mil travesseiros para pessoas vivendo em situação de rua, que foram abrigadas no Estádio Olímpico do Pará.
Depois fez uma doação de R$ 10 milhões para compra de equipamentos como respiradores artificiais e outros itens como leitos, colchões e travesseiros para hospitais públicos e filantrópicos de todo o país.
Mesmo sendo comerciante, defende o isolamento, não demitiu nenhum funcionário e continua pagando seus salários. Também pediu calma aos empresários de todo o país para que não demitam e não provoquem um aumento do desemprego.
Quem é ela?
Ela é Luíza Trajano, a toda poderosa e dona majoritária da rede Magazine Luíza, e que vem se tornando a grande protagonista dentro do caos provocado pela pandemia. Em meio à discursos falaciosos, de pressão dos empresários para uma volta ao trabalho e de futuro incerto, Luíza se destaca como sendo um oásis de bom senso e ações concretas.
Em 2017, depois do assassinato de uma funcionária do grupo, Luíza percebeu que deveria tomar uma atitude: implantou um disque denúncia interno para casos de violência doméstica com as trabalhadoras da rede. A empresa garante às vítimas apoio jurídico e psicológico e auxílio para informar o crime às autoridades policiais. Atualmente, a rede emprega mais de 10 mil mulheres.
Reconhecida por seu modelo de gestão humanitário pautado pela valorização de seus funcionários, Luíza Trajano consegue demonstrar na prática que aquele modelo de patrão que sai às ruas em seus carrões exigindo que o seu empregado volte ao trabalho sob risco de adoecer, está, no mínimo, equivocado.
da redação