A atriz Regina Duarte, que agora virou ministra da Cultura, aliás, há mais de 60 dias assumiu essa missão em detrimento de um contrato de 50 anos com a Globo, ainda não mostrou a que veio. Com a pandemia do coronavírus e a orientação em evitar aglomerações e ficar em casa, o mundo cultural parou qualquer tipo de atividade que não seja lives e a ministra não fez absolutamente nada até então, mostrando o seu devido valor nesse conglomerado de acefalia que são os auxiliares de Bolsonaro.
O acéfalo-mor, como definiu a Istoé, “em seu estilo sádico, não lhe dá autonomia e vai fritando a ex-atriz enquanto ela segue dizendo que confia nele. Será que a “Rainha da Sucata” vai deixar que governo a transforme numa sucata de quem já foi rainha?”
O que se sabe até então são as súplicas dos seus familiares para que a namoradinha do Brasil “tenha medo” deste governo e peça seu boné o quanto antes para não se queimar ainda mais na fogueira das asneiras que esse governo insiste em alimentar. Informações dão conta de que sua filha Gabriela pediu sua saída do governo como presente de aniversário.
O presidente Bolsonaro, por sua vez, já demonstrou não ter gostado de Regina ter respeitado a quarentena trabalhando de casa. “Regina tem dificuldade em exercer a função e trabalha em São Paulo pela internet”, disse ele nas redes sociais. E completou: “Regina gosta dessa questão da esquerda de ideologia de gênero”. E ainda ironizou dizendo que só o “presidente e o vice não podem ser demitidos”.
Outro fator que também deve pesar nesta inércia e afastamento da ex-global é a saída de Moro do governo. O ex-magistrado era bastante queridinho da atriz, que não ficou muito satisfeita com a demissão e não apareceu no pronunciamento de Bolsonaro após o desligamento do então ministro da Justiça, onde até Paulo Guedes estava de meia e o ministro da Saúde visivelmente atormentado por alguma substância que o deixava com a cara bastante constrangedora pra quem assistia.
As cenas dos próximos capítulos ainda não sabemos, mas o que já se sabe disso tudo é que o setor cultural, mesmo sem o apoio desse governo apático e desorientado, tem se mexido para ajudar aqueles que ficam atrás das cortinas com doações e arrecadando o que pode. E viva a resistência!
da redação