Cerca de 290 mil pessoas realizaram algum teste para diagnóstico da Covid-19, na Paraíba, até julho deste ano, de acordo com a PNAD COVID19, divulgada nesta quinta-feira (20), pelo IBGE.
O número de pessoas testadas representa 7,2% do total da população paraibana, sendo essa a 9ª maior proporção do país e a 4ª do Nordeste, menor apenas do que as observadas no Piauí (10,5%), em Alagoas (7,7%) e no Rio Grande do Norte (7,6%). O resultado no estado também ficou acima da média brasileira, de 6,3%, com 13,3 milhões de pessoas que fizeram algum teste.
Das 290 mil pessoas que fizeram testes, porém, 74 mil tiveram resultado positivo para a Covid-19, até o mês de julho, o que representa 1,8% dos habitantes do estado. No cenário nacional, esse resultado foi observado em 2,7 milhões dos casos testados.
A pesquisa considerou três tipos de exames e a possibilidade de uma pessoa ter passado por mais de um procedimento. Do total de testes realizados no estado, segundo a estimativa, 60 mil foram feitos com material coletado da boca ou nariz com o cotonete (swab); 154 mil por meio do teste rápido, com sangue coletado por um furo no dedo; e 109 mil com sangue retirado da veia do braço.
Entre a parcela da população paraibana que realizou os testes até julho, a maioria, 53,3%, era formada por mulheres e outros 46,7% por homens. Além disso, majoritariamente (58,9%), as pessoas que realizaram algum teste eram pretas ou pardas. Em relação às faixas etárias, o grupo de 30 a 59 anos representava 57,4% do total de pessoas que fizeram os testes para saber se estavam infectadas com o novo Coronavírus, seguido pelo de 20 a 29 anos, que abarcava 18,7%, e pelo de 60 anos ou mais, que englobava 13,5%.
Ainda entre a população testada, 33,5% tinham um rendimento real domiciliar per capita, efetivamente recebido, de meio até menos de um salário-mínimo; 28,6% ganhavam de um a menos de dois salários-mínimos; 20,2% ganhavam menos de meio salário-mínimo; 12,4% de dois a menos de quatro salários-mínimos; e 5,4% tinham rendimento de quatro ou mais salários-mínimos.
Assessoria IBGE