Prestem atenção nessa história:
Duas mulheres chegaram na porta de um prédio, e pediram para o porteiro chamar uma das moradoras e sua filha. Se identificaram como ‘equipe de saúde’, disseram o nome da mulher, da filha e da escola que a criança estuda, e afirmaram que estavam lá para fazer um teste de Covid-19 na criança, à pedido da escola. Desconfiada, a mulher ligou imediatamente para a escola, que negou a solicitação. A ‘equipe’ ficou brava com a recusa, entrou num furgão sem identificação e fugiu.
O caso aconteceu na última terça-feira (1) em São Paulo, mas deixa o sinal de alerta para um novo tipo de golpe.
“Essa mãe é super discreta, não posta nada nas redes sociais, e elas sabiam tudo da vida dela para convencer o porteiro. Se fosse uma babá com a criança, poderia ter descido”, revela a amiga. “Ela está bastante assustada. Eu também. Poderia ser comigo ou qualquer outra mãe”, completa. As imagens da câmera de segurança do prédio mostram duas mulheres vestidas de jaleco branco, luvas e máscaras.
MAIS UM CASO
A jornalista, empresária e digital influencer Carol Castelo Branco, que tem três filhos, disse que também aconteceu com ela: “Aconteceu comigo hoje”, escreveu em seus stories, compartilhando o aviso.
Carol contou que o grupo apareceu pela manhã. “Tenho três crianças em casa, mas só pediram pelo meu enteado e pelo meu marido. Falaram dados pessoais dele e citaram a escola. Olhei pelas câmeras de segurança e vi que era um veículo estranho: grande, vermelho e sem informação nenhuma. Isso me pareceu estranho. Procurei rapidamente na internet e vi que a prefeitura estava aplicando testes, mas, antes, fazia um agendamento. Como não fomos informados, não abrimos a porta. Eles entraram nesse carro vermelho e foram embora”, conta. “Só não abri porque li que não era o procedimento padrão”, completou.
A tática do golpe do serviço não solicitado é antiga, seja por e-mail, celular, ou mesmo presencial. Em se tratando de crianças, o cuidado precisa ser triplicado. De qualquer modo, é importante se manter vigilante: não receba estranhos em sua casa e se for o caso, acione a polícia.
da redação, com informações da Revista Crescer