Tudo começou na última sexta-feira (9) com uma postagem de um professor de engenharia elétrica da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG em seu facebook. Francisco das Chagas Fernandes Guerra não apenas apagou o post como fechou o perfil. Mas se a vergonha é momentânea, o print é eterno:
Já no sábado (10), recebemos a nota de repúdio do DCE UFCG:
E no domingo, 11 de outubro, a Comissão de Direitos da Mulher e da CPI do Feminicídio da Assembleia Legislativa da Paraíba, se manifestaram. Leia aqui.
E foi só no início da noite do domingo, é que a UFCG se pronunciou publicamente, afirmando que “O respeito às diferenças não dá lugar a nenhuma forma de manifestação racista, sexista ou alguma forma outra de apontamento preconceituoso contra qualquer coletivo”, e que “uma comissão de sindicância foi tempestivamente constituída, para apurar o caso, que será matéria de análise também pela Comissão de Ética da Universidade Federal de Campina Grande”. Acompanhe a nota na íntegra.
No que se refere aos comentários equivocados, machistas, misóginos e criminosos do professor Francisco das Chagas Fernandes Guerra, não há o que se repetir. Vocês já conhecem os números de violência doméstica, vocês já sabem que a cada 9 horas, uma mulher é assassinada vítima de feminicídio.
Vamos nos ater ao fato que das três manifestações públicas de órgãos e instituições oficiais, apenas a da Assembleia Legislativa da PB cita o nome do professor. A nota do DCE ainda cobriu o nome dele no print.
Seguimos acompanhando o caso, e esperando (sentadas, porque em pé, cansa), que o professor Francisco das Chagas Fernandes Guerra receba as punições cabíveis dentro do processo administrativo.
Taty Valéria