Viviane Alves Farias, de 18 anos, se tornou mais um vítima de feminicídio na Paraíba. O caso ocorreu nesta segunda-feira (19) na cidade de Boqueirão, e o suspeito do crime é o ex-namorado da vítima, Arthur Lima Aires, que está preso.
Ainda na segunda-feira, Viviane saiu para um passeio com o atual namorado, Guilherme Torres Pontual e algumas amigas. Arthur foi ao encontro deles e iniciou uma discussão com o rapaz, puxou uma arma, Viviane tentou defender Guilherme, e foi alvejada com um tiro na cabeça.
Depois do crime, Arthur ainda se dirigiu até a casa de Viviane e conversou com a mãe dela, Jacione Gonçalo, contando que atirou no rapaz. Jacione foi até o local do crime e encontrou a filha morta.
Arthur tentou fugir. Guilherme entrou no veículo e perseguiu o suspeito, jogando o carro em cima dele para evitar a fuga. Arthur foi socorrido para o Hospital de Trauma de Campina Grande e após atendimento médico, encaminhado para a Delegacia de Queimadas, onde permanece preso. Ao ser levado para o Hospital de Trauma, a população de Boqueirão cercou a ambulância que faria o trajeto, e tentou linchar o suspeito.
De acordo com informações do ClickPB, o delegado Ilamilton Simplício disse que agora será investigado à quem pertencia a arma e como ela estava em posse do suspeito. Também será averiguado se houve outras ameaças e se Arthur Lima Aires é envolvido em algum outro crime.
Jacione, mãe de Viviane, afirmou em entrevista ao Bom Dia Paraíba, essa não foi a primeira cena de violência. O namoro entre Viviane e Arthur já havia terminado há cerca de quatro meses. Mas, em outro momento, quando Viviane terminou o namoro com Arthur, ele foi até a casa da família tirar satisfação, com violência, conforme relata a mãe. “Eu disse que ele não tinha mais nada a ver com minha filha, para procurar outra pessoa, que ele não viesse mais na minha casa”, diz.
Toda a história é uma grande tragédia. Arthur, depois de atirar na cabeça de Viviane, ainda teve o sangue frio de ir até a casa dela, olhar nos olhos de sua mãe, e mentir. Isso poderia ser usado como agravante? Fica a sugestão e a pergunta: Até quando nossas meninas serão assassinadas por um ex não aceitou o fim do relacionamento?