Vivemos uma realidade onde o sexo segue quebrando tabus, transcendendo barreiras, e derrubando preconceitos. Desde que os envolvidos sejam todos adultos e que todos estejam de acordo, vale tudo. O problema é que algumas práticas podem se tornar extremamente perigosas e terminar em tragédia, como ocorreu com o fisioterapeuta Luiz Eduardo Leite Brasileiro, de 44 anos, que foi achado morto dentro do apartamento onde morava em Campina Grande.
O crime ocorreu no mês de agosto, mas só ontem que a Polícia conseguiu elucidar o crime. Tudo isso por conta da prisão de um jovem de 18 anos, que mantinha relação com a vítima e confessou que asfixiou Luiz Eduardo durante uma relação sexual.
Desde o crime que a Polícia investiga o caso. Primeiro com a linha de investigação apontada para homicídio, mas o apartamento do fisioterapeuta não apresentava sinais de arrombamento e furto. Com a análise das imagens das câmeras de segurança se chegou até o jovem, que confessou que mantinha uma relação com a vítima.
O caso traz à tona uma discussão sobre este tipo de prática. Michael Hutchence, vocalista da conhecida banda australiana INXS, talvez seja a vítima mais conhecida da asfixia erótica, e desde a sua morte, em novembro de 1997, que muito se fala sobre os perigos deste tipo de prática, que tem o objetivo de restringir intencionalmente a chegada de oxigênio ao cérebro para fins de excitação sexual.
Não são raros os casos de pessoas que acabam morrendo por conta dessa prática. Não estamos aqui para julgar ninguém, mas é salutar pensarmos que o prazer do ato sexual deve sempre ser seguido pela segurança, seja no uso de preservativo, no consenso das ações na hora do sexo ou em salvaguardar o nosso bem-estar e saúde.
da redação