A coordenadora das Delegacias da Mulher na Paraíba, Maísa Félix, venceu o a 3ª edição do “Prêmio Viva 2020”, realizado pelo Instituto Avon e Marie Claire, o evento reconhece e homenageia todas as pessoas que se destacaram neste ano por sua atuação pela defesa dos direitos femininos pelo Brasil.
Sua atuação ao enfrentamento da violência contra mulheres, já reconhecido e respeitado em todo o estado, agora chegou ao Brasil. Dra. Maísa, como é carinhosamente e respeitosamente conhecida, foi uma das três finalistas do ‘Prêmio Viva”. A delegada concorreu na categoria Segurança e Justiça com uma escrivã de Minas Gerais e uma advogada de São Paulo.
Em conversa com o Paraíba Feminina, Maísa Félix afirmou que a indicação é o reconhecimento do trabalho realizado pelo Programa SOS Mulher – Mulher Protegida.
A delegada ainda explicou que durante a pandemia, o programa conseguiu atuar através de chats, lives, rodas de diálogos e palestras on-line em escolas e universidades. Também há o engajamento de movimentos sociais, como a Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexual (Reamcav).
“Esse programa é a maior demonstração de que podemos trabalhar em conjunto. O Poder Judiciário tem papel fundamental nesse processo, além da Assembleia Legislativa, que desde antes da pandemia, vem produzindo leis nesse sentido e é essencial nesse trabalho de garantir proteção e assistência às mulheres”, diz Maísa, que faz uma referência especial aos movimentos sociais:
“Quando os movimentos sociais participam da Rede de Atenção, cobram, dialogam e se posicionam, o processo avança. Os movimentos de mulheres são essenciais”, afirma.
Todas as medidas do Programa SOS Mulher – Mulher Protegida foram desenhadas e executadas pelas Polícias Civil e Militar, com a parceria da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh)”, complementa Maísa, frisando também que em momento algum, durante a pandemia, houve interrupção dos serviços das Polícias Civil e Militar, e do Corpo de Bombeiros Militar na Paraíba, e que ocorrências de violência doméstica puderam ser registradas pela Delegacia Online (www.delegaciaonline.pb.gov.br
Maísa Félix complementa que esse reconhecimento deve ser estendido para todos os profissionais da Rede e que a solução para questão da violência doméstica passa pela educação.