Medida protetiva. Botão do pânico. Tornozeleira eletrônica. Esses mecanismos são utilizados nos casos em que mulheres sofrem grave ameaça de vida por parte de ex companheiros. Apesar de necessários e fundamentais, nem sempre garantem a segurança das vítimas. Foi o que aconteceu com uma fisioterapeuta, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A mulher, que não teve a identidade revelada, levou um tiro na cabeça do ex namorado, que logo em seguida, se matou. O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (26), na clínica em que a vítima de trabalhava.
Os motivos que levaram à tentativa de feminicídio ainda não foram totalmente esclarecidos, mas sabe-se que o autor da tragédia estava de tornozeleira eletrônica, escondida por esparadrapos, e que a mulher tinha uma medida protetiva contra ele. Este a teria agredido há algumas semanas.
“A mulher tinha um botão do pânico, para se proteger, mas sequer teve tempo para usá-lo”, diz o tenente Bruno, que atendeu à ocorrência. “O agressor não deu tempo para que ela acionasse o dispositivo”.