Juliana Cordeiro Teixeira tinha 43 anos, era terapeuta, administrava páginas no facebook e Instagram que falavam sobre empoderamento feminino. Desenvolvia há anos trabalhos voluntários com mulheres vítimas de violência. Era uma mulher livre, sorridente, com muitos amigos, ciente do seu lugar no mundo e das dificuldades que todas as mulheres vivem diariamente.
Nada disso impediu o pior. Juliana entrou para as estatísticas de feminicídio. No último domingo (13), Juliana participava de uma confraternização com amigos. Em determinado momento, ela e o namorado foram até uma varanda no local. As testemunhas ouviram tiros. Juliana foi alvejada com um tiro na cabeça. O namorado, identificado como Higor Luiz Barcelos, fugiu do local, mas nesta terça-feira (15), foi finalmente preso. O caso aconteceu em Dom Silvério, Minas Gerais.
Segundo uma amiga da vítima, que prefere não se identificar, Juliana e o namorado estavam há pouco tempo juntos. “Ela se mudou pro interior de Minas e o conheceu lá. Eles se apaixonaram imediatamente. Aparentemente, não tinha nada de errado na relação, não”, conta. “Nos últimos dias, ela deu uma afastada, ela estava muito envolvida neste relacionamento”, completa.
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