Tecnologia, penalidades severas e alunos dispostos a obedecer. Esse é o segredo que as três principais universidades de Cingapura seguiram para reabrir suas portas em plena pandemia e não registrar nenhum caso de infecção pelo novo coronavírus.
A Universidade Nacional de Cingapura designou alunos para diferentes zonas do campus e impôs penalidades severas por quebrar as regras da Covid-19. Além disso, todos os dias, o presidente da Universidade Nacional de Cingapura verifica seu painel online para ver como as cafeterias estão lotadas. Se o mapa em tempo real mostrar que uma lanchonete está lotada demais, o presidente, Tan Eng Chye, faz com que os administradores enviem um aviso para evitá-lo e para lembrar aos alunos que existem serviços de entrega de comida administrados pelo campus, gratuitamente.
Seguindo o exemplo do governo, as universidades de Cingapura, uma cidade-estado semiautoritária com quase seis 
milhões de habitantes, adotaram uma abordagem de cima para baixo para controlar o coronavírus. O resultado: desde o início da pandemia no ano passado, nenhum caso de transmissão comunitária foi detectado em qualquer uma das três principais universidades de Cingapura.
“Não tivemos nenhum surto nas universidades porque o governo cuidou muito bem das políticas”, disse Rajesh Krishna Balan, professor associado de sistemas de informação da Singapore Management University. Coisas desse tipo que sonhamos para o nosso país, mas que infelizmente dificilmente vamos ver por aqui: seja pelo presidente que insiste em diminuir o efeito dessa pandemia mesmo com mais de 200 mil mortos registrados, ou seja pelo nosso povo que insiste em acreditar que esse “mito” deva ser seguido com todas as provas que ele dá dia após dia que ocupa um cargo onde nunca deveria ter chegado.
Com o NYTimes