Veneno, cachaça e feminicídio! O promotor que quis enganar a Justiça ao matar a esposa enforcada

No início do mês abril, publicamos aqui o caso de Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos, casada com um promotor de Justiça e mãe de 5 filhos, foi encontrada morta no dia 3 de abril pela manhã, em sua própria casa. O próprio marido, André Luís Garcia de Pinho, alegou em que ela teria se engasgado. Na manhã do domingo, vários veículos da polícia cercaram a rua do prédio onde o promotor reside e o levaram preso por suspeita de participação na morte da esposa. Os filhos foram levados por parentes da mãe.

O caso aconteceu no bairro Buritis, em Belo Horizonte.

Um mês depois da morte de Lorenza, documentos e testemunhos colhidos pela Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais, , entre a noite do dia1º e a madrugada  de 2 de abril deste ano, André envenenou Lorenza e a fez beber cachaça para que a interação medicamentosa e álcool a levasse à morte.

Como a quantidade ingerida não foi suficiente para matá-la, o promotor a enforcou com as próprias mãos. Depois disso, ele telefonou para o plantão do hospital Mater Dei e pediu atendimento em sua residência.

O médico que esteve lá, Itamar Tadeu Gonçalves Cardoso, já encontrou Lorenza em rigidez cadavérica, segundo narra a denúncia.

No entanto, fez constar no prontuário médico que seu corpo tinha atividade elétrica, embora sem pulso. Informação falsa, já que ele não tinha equipamento para fazer esse diagnóstico.

Segundo o MP, ele também mentiu quanto à descrição de engasgo com o próprio vômito. Além disso, conseguiu a assinatura de um segundo médico, Alexandre Figueiredo Macial, para endossar a farsa e permitir que o corpo de Lorenza fosse cremado.

A cremação só não ocorreu porque um delegado, informado de que poderia ter sido homicídio, exigiu que o corpo passasse pela necropsia, que constatou o homicídio.

Os médicos Itamar e Figueiredo foram denunciados por falsidade ideológica. Além de feminicídio, o promotor vai responder por expor os filhos menores a risco, já que um revólver de sua propriedade foi encontrado em um armário da casa, carregado, e ao alcance das crianças.

À época do crime, fizemos um questionamento: Engasgo, feminicídio ou vingança? Foi feminicídio. E que a justiça seja feita.

 

da redação, com informações do portal 247

 

Engasgo, feminicídio ou vingança? Os mistérios por trás da morte de uma mãe de cinco filhos

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