Que todos nós queremos a vacina contra a Covid-19, não é novidade. Também não é novidade que temos um um governo completamente omisso e totalmente responsável pela tragédia que a doença causou no país. Mas é preciso atentar para um ponto essencial: vale tudo para se vacinar?
Furar fila, comprar vacina para um determinado grupo, fraudar CPF, roubar doses? O desespero para se imunizar justifica qualquer coisa?
Aqui na Paraíba, determinadas categorias querem entrar no grupo prioritário pela força do grito. Num cenário em que não existem vacinas suficientes para todos, isso é justo?
Também aqui na Paraíba, o relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que 8.973 doses de vacinas contra a a Covid-19 aplicadas no estado correspondem a CPFs inexistentes e 341 doses são de pessoas mortas.
Em Minas Gerais, um falsa enfermeira cobrou R$ 600,00 para aplicar vacinas em empresários ricos. As vacinas, assim como a enfermeira, eram falsas.
Vacinas foram roubadas em São Paulo, Rio Grande do Norte, Goiás e Manaus. Campina Grande também teve vacinas roubadas.
E para não dizer que não falei das flores, não é só o Brasil que registra seus absurdos.
No México, Rubén Morales Zerecero, de 31 anos, e Christian Nieva, de 35 anos, se disfarçaram de idosos e apresentaram documentação falsa para receber a vacina contra a Covid-19. Rubén é vice-campeão mundial do jogo de videogame Fifa, e agora também é campeão da vergonha alheia e da falta de noção.
Os homens foram ao centro de vacinação com cabelos pintados para parecerem grisalhos, cobertos com luvas e máscaras, além de apresentarem identidades falsas para fingir ter mais de 60 anos. No entanto, um funcionário percebeu, já que suas vozes não correspondiam às de um idoso.
da redação