O caso aconteceu no bairro Buritis, em Belo Horizonte.
Um mês depois da morte de Lorenza, documentos e testemunhos colhidos pela Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais, , entre a noite do dia1º e a madrugada de 2 de abril deste ano, André envenenou Lorenza e a fez beber cachaça para que a interação medicamentosa e álcool a levasse à morte.
O caso por si só já é bem chocante, mas segundo fontes ligadas à investigação, Lorenza de Pinho pode ter sido assassinada em um ritual macabro. O promotor André Luiz de Pinho foi denunciado pelo Ministério Público pela morte da mulher. O órgão afirma ter provas suficientes de que ele cometeu o crime sozinho.
A falta de sangue no corpo de Lorenza intriga os investigadores. Ela não foi explicada pelo laudo da necropsia. O legista só conseguiu extrair 25 ml para fazer os exames toxicológicos e de dosagem de álcool.
“Uma mulher normal, de um peso normal, (tem) uma média de cinco, cinco litros e meio de sangue no corpo”, disse o legista Marcelo Mares Castro.
Na agenda do promotor foram encontrados dois contatos de cursos de tanatopraxia, técnica de conservação de cadáveres que consiste na troca do sangue por substâncias sintéticas. Em depoimento, ele negou ter feito esse curso.
A pedido do Ministério Público, a Polícia Civil também analisou se o casal frequentava algum local destinado a prática de atividades de cunho religioso.
A defesa nega que André tenha feito algum procedimento no corpo de Lorenza.
O corpo dela ficou no apartamento das 7h30, quando a equipe médica foi embora, até cerca de 14h, quando foi levado pela funerária.
O Ministério Público não incluiu esse fato na denúncia pra não perder o prazo de 30 dias e também porque não considerou que isso poderia mudar a acusação.
com informações do G1
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