Com PIB de R$ 20 bi, João Pessoa tem economia centrada no setor de serviços

By 5 de agosto de 2021Paraiba

Informações sobre o perfil econômico da capital foram compiladas pelo IBGE em homenagem aos 436 anos da cidade.

O Produto Interno Bruto (PIB) de João Pessoa era de R$ 20 bilhões e representava quase um terço (31,1%) do total paraibano, em 2018. Esses dados foram divulgados pelo IBGE no último ano e, agora, compilados em homenagem aos 436 anos da capital, celebrados nesta quinta-feira (5).

De modo geral, ao longo dos anos, o montante pessoense ganhou posições no ranking nacional. Assim, deixou o 56º lugar entre as cidades do país, em 2008, para ocupar o 47º, em 2018. Entre as capitais brasileiras, estava na 21ª posição e, entre as nordestinas, na 8ª.

O setor econômico de maior peso na capital era o terciário, que inclui comércios e serviços, com participação de 59,8% no valor adicionado bruto. Em seguida, estavam: a administração pública (21,7%); a indústria (18,3%); e a agropecuária, com apenas 0,2%.

João Pessoa tinha mais de 20 mil unidades empresariais, em 2019

A capital paraibana contava com 21,8 mil unidades locais de empresas e outras organizações formais, segundo o Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2019, divulgado este ano, pelo IBGE.

O levantamento é feito com base em registros administrativos e considera instituições que integravam o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Uma unidade local é o endereço de atuação de uma empresa ou organização.

Em relação a 2009, houve um aumento de 28% nesse total. Os dados indicam que a maior parcela dessas unidades, cerca de 6,6 mil, estava no ramo do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Outra quantidade considerável, aproximadamente 3,2 mil, exercia atividades administrativas e serviços complementares. Em terceiro lugar, estavam aquelas do setor da construção (2,5 mil).

Por outro lado, entre as 296,9 mil pessoas ocupadas em 2019, a maior parte (83 mil) atuava na administração pública, defesa e seguridade social. O segundo maior número (46,1 mil) correspondia aos trabalhadores do setor do comércio e reparação de veículos. Enquanto o terceiro era referente aos ocupados nas atividades administrativas e serviços complementares (29,4 mil).

 

com informações do IBGE

 

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