Luise Wischermann, que ficou famosa nos anos 1980 como paquita, disse não ter contato com o filho de 15 anos desde 2019. O garoto mora no Canadá, com o pai, enquanto ela voltou ao Brasil depois de ser diagnosticada com esclerose múltipla.
Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, no O Globo, Luise disse que tentou conseguir o direito de trazer o filho para morar com ela na justiça, mas não teve sucesso.
“Tem sido muito difícil. O Oliver não atende telefone, não responde aos meus emails, não quer falar comigo. A madrasta dele faz o que pode, me manda notícias e fotos. Mas ninguém se mete na vida da criança no Canadá. Ninguém faz um esforço para o relacionamento acontecer”, lamentou.
Hoje empresária, a ex-paquita contou que os problemas entre ela e o filho começaram em uma viagem dele com a família materna para a Suíça: “Quando chegou na Suíça, ele foi falando para mim: ‘Agora eu sei por que você foi embora do Canadá’. Eu expliquei: ‘Meu amor, fui embora porque tenho uma doença séria. Estava sozinha no Canadá, precisava da minha família, das pessoas que gostam de mim. Tentei levar você comigo, mas o juiz achou melhor você ficar lá, apesar de ter nascido no Brasil’. E perguntei: ‘Como assim fui embora?’. E ele disse: ‘É porque você roubou todo o dinheiro do meu pai e foi embora’. Eu disse: ‘Como assim?’ Fui importadora das Havaianas no Canadá durante cinco anos. Eu trabalhava. O dinheiro que eu tinha usei para pagar advogado’. Ele já chegou com muita raiva de mim, querendo briga”.
Ela afirmou que seu divórcio foi amigável, mas que não tem mais contato com o ex-marido e não conseguiu questioná-lo sobre a acusação de Oliver. Luise pediu ajuda ao Observatório da Alienação Parental e pretende voltar ao Canadá este ano para resolver a situação. Ela disse que a madrasta irá tentar promover o encontro entre mãe e filho, mas Luise tem receios de que o garoto não queira recebê-la.
O Observatório de Alienação Parental desenvolveu uma cartilha sobre os conceitos; seu impacto na vida das crianças, adolescentes e famílias; como reconhecer quando ela se manifesta e como agir.
Disponível no link: Cartilha_OAPar_Final
da redação, com informações do UOL