Com o avanço da vacinação e a redução da ocupação das UTIs covid, o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande retomou o projeto de Cãoterapia que estava suspenso desde março de 2020, por conta da pandemia. O Trauma-CG foi a primeira unidadede saúde da Paraíba a implantar o processo terapêutico, através da parceria com o voluntário Bento Souto.
As visitas ocorrem às terças no período da manhã, para a alegria dos pacientes e familiares que acompanham os cães terapeutas. O programa de pet terapia começou em 2017 com o cão Negão, que atualmente tem 9 anos de idade.
Segundo o diretor técnico do Trauma-CG, Sebastião Viana, a iniciativa ajuda a promover o bem-estar físico e emocional dos pacientes e auxilia na terapia e reabilitação dos internos.
Os benefícios são atestados pelas equipes de saúde e as organizações que promovem a Terapia Assistida por Animais (TAA). “Tudo dentro dos cuidados sanitários, para que a segurança dos pacientes seja garantida”, destacou ele.
De acordo com Bento Souto para participar das atividades, o pet foi submetido à higienização, dentro das normas de controle de infecção hospitalar e também das medidas de prevenção à Covid. Além de estar vacinado e a vermifugado para prevenir a transmissão de doenças.
Negão faz o maior sucesso entre as crianças internadas na pediatria. Para Amanda Silva, mãe do pequeno Erick Luiz dos Santos, de 5 anos, essa atividade é muito positiva. “Fez muito bem para ele. Um sorriso no rosto não tem o que pague para uma mãe”.
Anne Vitória, madrasta de Rodolfo Alex, de 5 anos, achou a experiência ótima. “Ele interagiu com o cão, foi uma distração, pois tira o clima pesado de hospital e faz com que esqueçam onde estão.
A coordenadora da pediatria do Trauma-CG, a médica Noadja Andrade, explicou que esse projeto ajuda a amenizar o estresse da internação. “Estudos mostram que a recuperação com o cãoterapia é muito mais rápido”. A médica ainda ressalta que a cãoterapia melhora o estresse e é uma forma de cuidar da criança.
da Secom/PB