O promotor Fábio Vieira apresentará nesta quarta-feira (06) uma nova motivação para a morte do menino Henry Borel Medeiros. Segundo ele, o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, mais conhecido como Dr. Jairinho, agiu por “sadismo”, sendo a morte da criança um ato para para satisfazer o seu próprio prazer. Já a mãe da vítima, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, continuou o promotor, via vantagem financeira no relacionamento “em detrimento da saúde física e mental do seu filho”. Anteriormente, na acusação apresentada, Vieira afirmava que o motivo da morte seria que o menino atrapalhava o relacionamento em Dr. Jairinho e Monique.
“A torpeza do homicídio antes estava narrada com o denunciado decidiu ceifar a vida da vítima em virtude de acreditar que a criança atrapalhava a relação dele (Dr. Jairinho) com a mãe de Henry. Mudo o texto para: o denunciado, não se importando com a vida ou morte da vítima, pafra satisfazer o seu sadismo, alegrava-se com a dor e o desespero de uma criança de apenas 4 anos de idade” disse o promotor com exclusividade ao GLOBO. “Com relação à acusada Monique, o motivo do crime foi torpe, consistente no benefício financeiro alcançado com a união com Jairo, em detrimento da saúde física e mental do seu filho” acrescentou.
Na manhã desta quarta-feira, terá início a fase preliminar do julgamento, com a primeira audiência de instrução do caso, no plenário do II Tribunal do Júri, no Fórum da capital, no Centro do Rio. Durante todo o dia, serão ouvidas 12 testemunhas de acusação: três policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca), que desvendou a morte do menino, e nove pessoas que prestaram depoimento na delegacia durante as investigações. Dr. Jairinho e Monique são réus pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificados, além de fraude processual e coação no curso do processo. Eles estão presos desde 8 de abril.
com informações do O Globo