Segure o choro e acompanhe essa história:
Em julho deste ano uma descoberta feita pela advogada e estudante de medicina Priscila Karine, residente em Teresina, trouxe graves consequências para crianças de sua família. A filha de Priscila, de 12 anos, afirmou que foi abusada dos 5 aos 10 anos pelo seu primo, o estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, 22 anos, enteado de sua tia. Logo após a família descobrir o caso, a irmã de Marcos Vitor, de 9 anos, também revelou ter sido vítima de estupro. O caso foi levado à Polícia Civil no dia 31 de agosto, e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) já deu início às investigações.
Logo após a filha e a sobrinha revelarem os abusos, Priscila Karine foi procurada por mais duas sobrinhas e outras duas primas do estudante, que disseram também ter sofrido abusos. Havia ainda a suspeita de que ele tenha abusado da outra irmã pequena, de apenas 3 anos.
Em setembro, Marcos Vitor enviou mensagem para Priscila Karine via WhatsApp, ele não nega ter praticado os crimes.
Marcos Vitor iniciou a mensagem dizendo que o caso foi uma “parte escura” de sua vida e que nada o exime do que aconteceu. Ele pede perdão para a mãe a para toda a família. “Essa foi uma parte escura da minha vida que me envergonha muito e que eu nunca queria voltar. Não existe nada que justifique o que aconteceu, nada que me exima. Eu só posso pedir perdão pra você e pra toda a família que sempre me acolheu muito bem”, escreveu.
Ainda em setembro, o alecrim dourado estuprador ingressou com ação de indenização por danos morais contra Priscila Karine. No processo, foi feito pedido de tutela de urgência requisitando que Priscila removesse das redes sociais todas as publicações que citam o nome de Marcos Vitor, pedido esse que foi negado pelo juiz Kelson Carvalho Lopes da Silva, do Juizado Especial Cível e Criminal de Teresina. Em seguida, o próprio acusado desistiu da acusação.
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), tentou intimar o Marcos Aguiar. No entanto, o rapaz não foi localizado há suspeita de que ele tenha fugido.
Já seriam elementos suficientes para um mandado de prisão. Mas estamos no Brasil e um estudante de medicina, branco, não é tão facilmente inserido na letra da lei.
Desde então, as mães das vítimas, que fazem parte da mesma família, clamam por justiça nas redes sociais, mas por enquanto o único apoio que essas mulheres estão recebendo tem partido da mídia, isso porque a Polícia Civil do Piauí e o Ministério Público do Piauí até o momento não pediram a prisão de Marcos Vitor. Mesmo após as vítimas revelarem os abusos e as mães terem registrado denúncia junto à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ainda não houve o pedido de prisão preventiva.
Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira tem parentes em Manaus e Piauí. Nos ajude a encontrar esse estuprador e pedófilo.
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Todas as informações para essa matéria são da jornalista Thaís Guimarães, do portal GP1