A Polícia Civil de Campina Grande prendeu em flagrante um homem acusado de agredir a a namorada, uma adolescente de 17 anos. A prisão aconteceu na noite desta quarta-feira (3), próxima à Central de Polícia, no bairro do Catolé.
Uma adolescente de 17 anos de idade foi até a delegacia denunciar seu namorado, de 19 anos. Ela disse que foi agredida pelo investigado e mostrou marcas da agressão. Os policiais conseguiram localizar e prender o suspeito em flagrante.
Ambos foram submetidos a exames de corpo delito. A adolescente solicitou medida protetiva, que foi concedida. O agressor confessou as agressões e está detido, aguardando decisões da audiência de custódia sobre o caso.
Em 2020, a Paraíba registrou aumento nos casos de violência doméstica em relação à 2019. De acordo com dados do Anuário de Segurança Pública, em 2019 foram registrados 3.239 crimes lesão corporal dolosa contra mulheres, contra 3.289 em 2020.
Já em relação à medidas protetivas de urgência distribuídas e concedidas pelos Tribunais de Justiça, ou aumento foi bem significativo: enquanto em 2019 foram 6.214 medidas concedidas, contra 11.239 em 2020. O aumento foi de mais de 80%.
Também houve aumento nas ligações para o 190 de denúncias de violência doméstica: em 2019 foram registrados 5.319 chamados, contra 8.994 em 2020. Aumento de quase 70%.
Em relação ao crime de estupro, o dado é alarmante. Se as notificações nos números de estupro caíram 48% – 147 em 2019 contra 85 em 2020 – o estupro de vulnerável aumentou. Foram 31 registros em 2019 contra 55 ano passado.
Sobre os crimes de assédio e importunação sexual, os números se mantiveram estáveis, com uma pequeno aumento: 33 notificações em 2019 contra 37 em 2020.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
da redação, com informações da assessoria da Polícia Civil