Sedh realiza curso de formação em Direitos Humanos e a questão imigratória

By 9 de dezembro de 2021Cultura, Paraiba

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), por meio da Gerência Executiva de Direitos Humanos (Gedh), promove nesta quinta (9) e sexta-feira (10), o curso de Formação em Direitos Humanos e a Questão Imigratória, ministrado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), em parceria com a Federação Humanitária Internacional (Fraternidade).

O curso, realizado na forma híbrida, tem por objetivo fomentar entre os participantes a criação de ferramentas e estratégias para o fortalecimento dos modelos de abrigamento para indígenas venezuelanos da etnia Warao, garantia de direitos, acesso às políticas públicas e documentação básica, além dos debates concernentes às questões étnicas e socioculturais.

O técnico da gerência executiva de Direitos Humanos, Eduardo Brunello, disse que o curso é voltado para técnicos que atuam na proteção, na garantia dos direitos e na articulação dos modelos de abrigamento e fomento para inclusão social entre imigrantes e refugiados venezuelanos, particularmente entre os indígenas da etnia Warao. “O curso é fruto de parceria entre Sedh, Acnur e Fraternidade. É importante para criar um fortalecimento das políticas públicas, a recepção dos indígenas venezuelanos, que é uma questão concreta no Estado, temos que pensar nas formas de garantia dos direitos humanos, possibilitar uma acolhida, e que sejam incluídos de fato na nossa sociedade da melhor forma possível, bem como criação específica de políticas públicas para migração no Estado”, afirmou Eduardo.

O associado Sênior da Acnur, Sebastian Roa, comentou que o curso se estrutura por meio de parceria entre o Ministério da Cidadania, Acnur e Fraternidade, e busca traçar ferramentas e mecanismos de coordenação de espaços emergenciais em contextos humanitários. “Esses têm como objetivo prover espaços para as pessoas que mais precisam, nesse caso os refugiados. É um curso muito relevante, principalmente por trabalhar com atores que estão atuando com essa população na ponta, onde acontece os abrigamentos, sejam em casas descentralizadas, mas que estão dentro da Política de Assistência Social. Pra gente é muito importante e relevante garantir esses espaços de diálogos com esses atores, trazendo essas reflexões práticas sobre implementação desses espaços, garantir melhor proteção, criar rotinas, equipes e dessa forma melhorar esses serviços”, ressaltou.

 

da Secom/PB

 

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