Nesta segunda-feira (7), se completa 8 dias das buscas por Edson Cândido Ribeiro, suspeito de matar as jovens Jailma da Silva e Kauany Marques em Glória do Goitá, na Zona da Mata de Pernambuco. Entre as tecnologias usadas pela polícia estão sensores de calor, drones, helicóptero e outros veículos.
Edson é procurado desde o dia 31 de janeiro, quando houve o estupro e assassinato a facadas de Jailma, de 19 anos. Ele também é suspeito do homicídio de Kauany, 18 anos, encontrada sem vida na terça (1º), em um bueiro da cidade.
A operação que busca Edson Cândido Ribeiro, agora, tem se concentrado numa área de mata próxima à casa da mãe do suspeito. Por isso, a polícia tem usado sensores de calor para encontrá-lo.
A região é de mata fechada e buracos provocados pela erosão. Como Edson nasceu e foi criado nessa área, ele tem mais facilidade de se locomover e esconder, segundo a polícia.
Nesta segunda-feira (7), um agricultor afirmou ter encontrado uma arma branca na região em que Edson foi avistado no dia anterior. A Polícia Militar não confirmou que o facão seria do procurado.
Além das buscas aéreas, equipes do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi) percorrem a pé a região, vasculhando imóveis e mata para localizar o acusado.
Um mandado de prisão temporária devido aos dois assassinatos foi expedido pela Comarca de Glória de Goitá, que também autorizou a divulgação oficial da imagem dele.
Histórico
Edson, de 35 anos, já ficou preso por mais de 13 anos por causa de estupro e roubos cometidos em duas cidades da região. Na sexta (4), o Tribunal de Justiça (TJPE) detalhou os crimes praticados por Édson Cândido Ribeiro, de 35 anos, alvo de novo mandado de prisão expedido pelo Judiciário.
O histórico de condenações de Edson Cândido Ribeiro aponta que, em 15 de setembro de 2104, ele foi sentenciado pela Vara Única da Comarca de Pombos no processo por estupro e roubo.
Nesse caso, Edson pegou pena total de 13 anos e cinco meses de reclusão e 60 dias multa, para ser cumprido em regime inicial fechado.
Pelo estupro, ele pegou uma pena de nove anos de reclusão. Por causa do roubo, a penalidade chegou a quatro anos e cinco meses de reclusão e 60 dias de multa. De acordo com o TJPE, ele não teve direito a recorrer em liberdade, porque já estava preso, cumprindo pena por outro processo.
do g1/PE