O diretório nacional do Partido Democrático Trabalhista – PDT, em nome do presidente Carlos Lupi, protocolou junto à Procuradoria Geral da República, notícia crime contra o ex presidente Jair Bolsonaro, as deputadas federais Carla Zambelli e Bia Kicis, e o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, por terem incentivado os crimes cometidos por bolsonaristas no último domingo (8), em Brasília.
“Sua conduta foi deliberadamente incentivada pelos imputados ao longo dos últimos dois meses. Os imputados sabiam da ilicitude das suas condutas e do impacto delas entre os seus seguidores violentos”, diz um trecho do documento.
Em outro trecho, a notícia crime afirma que “Os imputados formam um grupo intitulado grupo ideológico, que atua em sintonia e com forte identidade nos seus propósitos. Essa formação envolve diretamente o imputado Jair Bolsonaro nas diretrizes dadas pelas imputadas Bia Kicis e Carla Zambelli aos seus seguidores violentos que invadiram as instalações dos poderes no último dia 08 de janeiro. Parte desse grupo ideológico, que envolve os imputados Jair Bolsonaro, Carla Zambelli e Bia Kicis, é também o gabinete do ódio investigados pelo Supremo
Tribunal Federal no inquérito contra os atos antidemocráticos.”
“Tudo isso ocorreu porque os ora noticiados, o Senhor Jair Messias Bolsonaro, bem como seus apoiadores mais próximos, a exemplo das deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, durante os 4 (quatro) anos de (des) governo incentivou seus apoiadores a atentarem contra o regime democrático de todas as formas e em toda as dimensões
possíveis.”
Em relação ao ex secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que foi exonerado do cargo no último domingo, data dos crimes, atribui-se omissão.
“Ciente da probabilidade do ocorrido, escusou-se de responsabilidade e ausentou-se do país na véspera dos atos terroristas, perfectibilizando omissões inexplicáveis ao cargo e à gravidade do ocorrido. No mesmo sentido, as
incursões golpistas e antidemocráticas residentes nas manifestações das deputadas noticiadas, enquanto membros do grupo político do ex-presidente e vetores de informação da ultradireita nas redes sociais, também demonstram nítida conduta ilícita.”, Anderson Torres foi ministro da Defesa de Jair Bolsonaro.
A notícia crime requer a investigação e a responsabilização dos citados nos atos de violência e depredação que ocorreram em Brasília e medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal, para que o ex-presidente Jair Bolsonaro retorne imediatamente ao Brasil e realize a entrega de seu passaporte.
Taty Valéria