Entidades representativas dos servidores da Funai lançaram uma carta-manifesto em que apontam as péssimas condições de trabalho, insegurança e desvalorização da carreira de indigenista. Em quase 60 anos, foram realizados apenas 3 concursos públicos na instituição e não há estruturação da carreira. Um descaso que gerou o esgotamento do corpo técnico da FUNAI e a evasão de quase 30% dos servidores nos últimos 13 anos.
Um concurso público com previsão de 502 vagar para a FUNAI foi autorizado e pode ser realizado ainda esse ano. A medida é importante para recompor o quadro pessoal, mas sem aprovação do Plano de Carreira Indigenista, esse recurso não será suficiente para manter os novos servidores.
Foi agendada uma reunião das entidades representativas dos servidores da Funai no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para o próximo dia 24 de maio, quando será apresentada a proposta de Plano de Carreira Indigenista, que já está em análise há três meses. O objetivo é que o encontro traga como resultado principal, um cronograma que garanta o envio da proposta de Plano de Carreira ao Congresso Nacional com tempo suficiente para que os efeitos entrem em vigor já a partir de 2024.
Leia a carta na íntegra: Por que os servidores da Funai estão mobilizados há um ano pdf