II Mostra de Teatro de Direitos Humanos começa no dia 21 de agosto e estreia de forma presencial

By 13 de agosto de 2024Cultura, Especiais, Paraiba

As atividades da Mostra vão ocorrer até o dia 24 de agosto na sede do Coletivo Alfenim e na Usina Cultural Energisa, com entrada gratuita e com intérpretes em Libras

A sede do Coletivo Alfenim, situado no bairro Castelo Branco, abre as portas para a II Mostra de Teatro de Direitos Humanos, que vai acontecer na capital paraibana, de 21 a 24 de agosto. Realizado pela Amoras Produções Artísticas, o evento terá sua versão presencial e a expectativa para isso é grande. Além de peças com temáticas profundas e reflexivas, a Mostra contará com oficinas, que vão acontecer na Usina Cultual Energisa. A entrada é gratuita, mas é preciso fazer a retirada do ingresso via Sympla e as inscrições para oficinas podem ser feitas pelo instagram @producoesamoras.

A primeira edição da Mostra ocorreu na pandemia da Covid-19, um momento de muito sofrimento e incertezas, mas também um período onde foi possível ver, sentir e constatar a importância no cotidiano das pessoas em todas as partes do mundo. “Sentimos o peso da pandemia, mas saber que mesmo de forma virtual estávamos levando um alento para várias pessoas através do teatro também nos dava esperança e força. Essa segunda edição é muito especial, é uma celebração”, afirmou Marcelina Moraes, coordenadora geral da Mostra.

O evento será aberto com a peça “Dora”, de São Paulo, que faz sua pré-estreia em palcos paraibanos. Na sequência, estão “Violetas (22), “Violetas em Desmontagem” (23) e “Desertores” (24). As oficinas são as seguintes: Eu Conto e me Reconto: Escrevivências e Poéticas Pretas por uma dramaturgia antirracista na cena cultural JP/PB, facilitada por Fernanda Ferreira (dia 22); e Exercícios para uma cena dialética, facilitada por Murilo Franco e Lara Torrezan (23).

A atriz e diretora da peça “Dora”, Sara Antunes, também viveu com muita intensidade o momento descrito por Marcelina e sua vinda para João Pessoa é muito significante, pois será a pré-estreia de seu espetáculo de forma presencial. “Tenho um carinho especial por Joao Pessoa, pelos atores e atrizes. Não tive como recusar o convite, mas estou indo sem a equipe, e a gente vai fazer algo singular, que vai ser só feito em João Pessoa, então vai ser super especial”, afirmou a atriz, que tem forte trajetória no cinema e na televisão brasileira.

Sobre a função do teatro inserido nos direitos coletivos e cidadãos, a idealizadora, curadora e coordenadora da Mostra, Marcelina Moraes, explica que as artes cênicas têm o encanto do diálogo direto com o público. “O teatro tem esse papel de iluminar as questões de direitos humanos que muitas vezes só o discurso não resolve. O teatro acirra a sensibilidade de quem está assistindo e, também, tem esse aspecto da luta e da militância”, disse Marcelina.

Para compor esta segunda Mostra, foram escolhidas peças bem singulares que abordam assuntos diversos, mas que têm em comum temas que tratam sobre respeito, dignidade e o direito de qualquer cidadão ou cidadã. “Como espectadora, o teatro sempre mexeu muito comigo. A Mostra é isso, é o teatro como uma poderosa ferramenta de luta e expressão artística”, enfatizou a coordenadora do evento.

O projeto é uma realização da Amora Produções Artística LTDA, conta com apoio financeiro do Governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), via lei Paulo Gustavo, Edital de Chamamento Público Nº 005/2023 -Termo de Execução Cultural Nº 243146/2023, e tem apoio cultural do Grupo Energisa e Xilo Hotel.

A programação completa você encontra em @producoesamora

 

com informações da assessoria

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