Adolescente é agredida e acorrentada pelos pais após denunciar que foi estuprada pelo irmão

imagem ilustrativa

Uma adolescente foi estuprada pelo próprio irmão, de 19 anos, e acorrentada pelos pais para que  nenhuma denúncia fosse feita. O caso foi investigado pela Polícia Civil de Pernambuco, através do Departamento de Proteção à Criança e aos Adolescente (DPCA).

De acordo com a Polícia Civil, os pais da vítima a acorrentaram logo após ela relatar que havia sido estuprada pelo irmão paterno. Os responsáveis pela jovem não acreditaram no relato da menina e a agrediram fisicamente. A adolescente foi acorrentada para que ela não fizesse a denúncia das agressões e do estupro, e também para que as lesões desaparecerem.

A polícia instaurou um inquérito para apurar a denúncia de maus tratos

Segundo a apuração das autoridades, a adolescente passou uma semana acorrentada, sendo agredida, ameaçada e xingada. Ela só era solta para arrumar a casa, tomar banho e fazer as necessidades fisiológicas e, logo em seguida, era acorrentada novamente, enquanto era monitorada por câmera de segurança.

Após as lesões do castigo físico desaparecerem, a adolescente retornou à escola e conseguiu passar para a professora, imagens que a genitora fez, registrando as agressões. A professora acompanhou a adolescente até a Delegacia Especializada de Crimes Contra Criança e Adolescente (DECCA), onde foi instaurado o inquérito policial. Os genitores e o irmão da vítima foram presos.

com informações do Diário de Pernambuco

ONDE DENUNCIAR:

  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato
  • Samu – 192: para pedidos de atendimento médico urgentes
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres ou qualquer delegacia de polícia
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
  • Conselho tutelar: São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito.
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia: [email protected]

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