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Na rua? Numa festa?
Não, numa UTI. Nem internada numa UTI as mulheres estão seguras.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em flagrante na madrugada de hoje (18) um técnico em enfermagem, de 49 anos, suspeito de de estuprar uma paciente de 47 anos que está internada em coma na unidade de tratamento intensivo (UTI) de um hospital particular de Ceilândia (DF), a 26 km de Brasília. O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia.
Segundo o delegado Thiago Marques, o abuso foi testemunhado por uma funcionária da limpeza e um enfermeiro do hospital. Eles teriam flagrado o homem com o pênis ereto e a roupa suja de sangue. O uniforme foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por uma perícia. O resultado deve sair em 30 dias.
“Há suspeitas de que ele possa ter abusado de outra paciente e este outro caso ainda será investigado. Uma paciente que também está internada tem pavor dele, não aceita que ele troque sua roupa”, disse o delegado.
O suspeito trabalhava havia dois meses no Hospital das Clínicas. De acordo com a polícia, ele não tinha antecedentes criminais. Se for condenado pelo estupro de vulnerável, pode pegar até 15 anos de cadeia.
Devido à lei de abuso de autoridade, o nome do suspeito não foi divulgado. Questionado sobre a defesa do homem, o delegado informou que o técnico já está sendo representado por um advogado, que teria pedido para não ter sua identidade revelada.
O que dizem hospital e empresa terceirizada
O Hospital das Clínicas informou que o técnico em enfermagem não é funcionário do local, mas sim ligado a uma empresa que aluga o espaço da UTI.
A nota ainda afirma que, apesar de o suposto crime ter sido cometido dentro do hospital, a responsabilidade pela gestão da unidade de tratamento intensivo é da locatária.
A empresa que aluga o espaço é a Domed Produtos e Serviços de Saúde. Por nota, a empresa disse que, ao ser informada sobre a suspeita de desvio de conduta de um dos funcionários, procurou imediatamente a Polícia Civil do DF para noticiar o fato e demitiu o funcionário em seguida.
“Foi lavrado um boletim de ocorrência e a condução das investigações sobre a conduta do indivíduo em questão fica a cargo da PCDF. Ato contínuo, o funcionário em questão foi imediatamente demitido. Esclarecemos ainda que, conforme protocolo de rotina de empresa, antes da contratação do funcionário, foram levantados seus antecedentes criminais não havendo nenhum tipo de apontamento à época”, informou a nota.
A empresa disse ainda que a segurança dos pacientes é prioridade e que não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta dentro da unidade de tratamento intensivo.
do site Universa