Socorro! O intrigante caso da mulher que tomava pílula e teve quadrigêmeas!

By 23 de julho de 2020outubro 14th, 2020Brasil, Lute como uma garota

Gente, vejam essa história:

Michelle Freitas, uma cozinheira de 38 anos, mãe de três filhos de 20, 18 e 11 anos, levou o primeiro grande susto: descobriu que estava grávida aos três meses. “Eu estava com depressão, síndrome do pânico, e minha mãe dizia que eu estava grávida. Mas como, se eu tomava remédio [pílula anticoncepcional]? Eu sentia umas cólicas e fomos na maternidade fazer o exame. Deu positivo”, contou.

O segundo grande susto foi na hora de fazer a ultrassom: descobriu que não esperava só um bebê, mas três!!

Por ser um parto de risco, a equipe médica agendou uma cesariana . Foi quando veio o terceiro susto: não eram três, mas quatro meninas!! A quarta menina estava escondida no meio de suas irmãs.

Sophia, Laís, Lívia e, de repente, Giovana. Quatro meninas que causaram uma reviravolta na vida de uma mãe até o último segundo antes do fim do parto. Michelle Freitas, uma cozinheira de 38 anos que já tem três filhos passou os sete meses da gestação acreditando que teria mais três bebês. Até que, na hora do parto, descobriu a quarta filha.

Residente na comunidade Viver Melhor, em Manaus, Michelle fez o acompanhamento do pré-natal na Policlínica Codajás e na Unidade Básica de Saúde (UBS) Santo Antônio.

As quadrigêmeas nasceram no dia 27 de junho. Devido ao parto prematuro, passam por acompanhamento na Maternidade Balbina Mestrinho, na capital amazonense, onde a “caçula” Giovana segue internada na UTI. Segundo a mãe, a pequena nasceu com 969 gramas, e precisa chegar a 1,3kg antes de ser encaminhada para outra ala do hospital. Com 1,8kg poderá ir para casa encontrar as irmãs.

Católica, Michelle acredita que a chegada das quatro meninas foi uma benção divina. “Ainda mais com a Giovana, desse jeito, que a gente nem sabia. Deus tem algum propósito pra mim, para me dar essas quatro meninas lindas”, desabafou.

A mãe conta que realizou cerca de oito exames de ultrassonografia ao longo dos sete meses. E em nenhum momento foi informada de que eram quatro bebês. Nem mesmo quando ouviam os batimentos cardíacos.

Para escolher os nomes das meninas, Michelle disse que “teve briga”. “Era pra ser Laís, Luna e Lívia, mas o pai delas não quis porque Luna era nome de cachorro, tinham dois cachorros na rua que chamavam Luna. Ele escolheu Sophia”, explicou a mãe, que não esperava que iria precisar de mais um nome para as filhas.

Na sala do parto, com a chegada da quarta bebê, optou por homenagear a médica que realizou a cirurgia, registrando a filha com o nome de Giovana.

Já com três filhos, a família demorou para se preparar para a chegada de três crianças, e não foi tarefa fácil. Com uma gravidez inesperada e considerada de risco, Michelle disse que sentiu muitas dores durante a gestação, não se alimentava bem e passava noites em claro.

“Eu pensava que nunca ia acabar aquelas dores que eu sentia. Não via a hora de inteirar 8 meses pra elas nascerem, mas vieram antes, com 32 semanas.”

Michelle, a mãe (no meio) conta com ajuda da família para cuidar das “mais velhas”.Giovana ainda está no hospital se recuperando / Arquivo pessoal

Outro desafio, era montar um enxoval para as meninas que estavam prestes a nascer. Com a solidariedade dos vizinhos que se sensibilizaram com a situação, Michelle conseguiu arrecadar doações de fraldas e outros itens necessários. Em meio a pandemia do novo coronavírus, uma carreata foi realizada para substituir o tradicional chá de bebê.

Depois da descoberta da Giovana, a filha mais velha de Michele compartilhou a história nas redes sociais para que mais pessoas ajudassem. “Graças a Deus as pessoas estão me ajudando muito com coisas que eu não dava importância, como sabonete, shampoo. E doam fraldas também. Agradeço muito às pessoas por isso”, completou.

Agora, com sete filhos, a cozinheira afirma que terá que deixar de trabalhar para cuidar das crianças. O marido trabalha como carpinteiro e atualmente presta serviço no município de São Gabriel da Cachoeira no interior, a mais de 900 km de Manaus.

Apesar da ajuda dos familiares, eles precisam de recursos para arcar com os novos gastos. Para isso, uma “vaquinha” foi criada na internet para arrecadar doações para as “quadrigêmeas de Manaus”, que já têm um perfil nas redes sociais.

Hospedada na casa da mãe, Michelle pretende voltar para a casa após o tratamento das filhas. “Vou passar meu resguardo aqui. Até os quatro meses vou fazer acompanhamento na maternidade e em janeiro vou voltar para o Viver Melhor. Vou dar tudo de mim. Eu não vou mais trabalhar, e minha vida vai ser pra elas”, acrescentou.

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