Papa Francisco abre caminho para beatificar brasileira vítima de feminicídio

Isabella nasceu em Barbacena, Minas Gerais, cresceu numa família cristã, e levava uma vida normal como jovem, estudando, namorando e participando de movimentos da Igreja. Tinha o sonho de ser pediatra e cuidar de crianças carentes.

Em 1982, se mudou para Juiz de Fora com o objetivo de se preparar para o vestibular de medicina. No dia 1º de setembro do mesmo ano, um homem foi ao seu apartamento para montar um guarda-roupa e tentou violentá-la. Isabel foi agredida com uma cadeira, amordaçada, amarrada e esfaqueada e morta. De acordo com o exame legista feita na época, ficou constatado que o estupro não foi consumado.

Em 26 de janeiro de 2001, seu processo de beatificação foi instalado, e a Santa Sé lhe conferiu o título de Serva de Deus. Em agosto de 2009, seus restos mortais foram levados para o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena, e a fase arquidiocesana do processo de beatificação se encerrou em 1º de setembro de 2009, tendo sida entregue à Santa Sé.

Além de Isabella, o religioso Roberto Giovanni também foi incluído no processo de reconhecimento de martírio. A medida abre caminho para a beatificação dos dois “servos de Deus”, título concedido pela Igreja Católica àqueles cujo processo de canonização foi iniciado oficialmente.

com informações do Estado de Minas