Atenção, meninas (e meninos)! Estudo identifica quais os tipos de penetração que dão mais prazer às mulheres

By 19 de abril de 2021Lute como uma garota

Pouco explorada pela literatura científica, a penetração vaginal bateu recorde nesta semana ao estampar as páginas da revista científica PLOS ONE no maior estudo já feito sobre técnicas que estimulam o ato. Segundo a pesquisa, que investigou como 3 mil norte-americanas tornam o sexo mais prazeroso, os tipos de estimulação que dão mais prazer às mulheres agora têm nome: “pesca”, “emparelhamento”, “balanço” e “rasando”, em tradução livre.

Conduzida por Devon J. Hensel, professora no Departamento de Sociologia da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e Christiana von Hippel, líder da plataforma OMGYES, a investigação divulgada na última quarta-feira (14) partiu do princípio de que “uma mulher com acesso a um vocabulário mais amplo de estimulação pode aumentar seu prazer e melhorar sua comunicação sexual com parceiros” – ou com ela mesma.

Para descobrir como o público feminino torna a penetração vaginal mais prazerosa, as pesquisadoras ouviram 3.017 mulheres dos Estados Unidos que, em julho de 2018, preencheram um formulário virtual cuja principal pergunta era: “Qual descoberta você fez que realmente tornou a penetração vaginal mais prazerosa para você?”. Os dados foram coletados por meio do painel online Ipsos Knowledge Panel, o maior e mais antigo dos EUA.

As voluntárias tinham entre 18 e 93 anos, e cerca de mil delas também forneceram mais detalhes sobre essas estratégias em entrevistas por videoconferência. “Pela primeira vez, temos dados científicos detalhados para compreender as diferentes maneiras pelas quais as mulheres sentem mais prazer com a penetração vaginal”, comemora, em nota, Hensel. Ela ressalta que, até agora, não havia nenhum estudo que apresentasse um vocabulário específico – e, ao mesmo tempo, acessível – acerca dessas práticas.

Dentro e fora do quarto

Após avaliar os resultados, as pesquisadoras deram títulos inéditos às técnicas que provaram ser mais populares entre as norte-americanas. A principal delas recebeu o nome de “angulando/dobrando” (angling, em inglês) e foi registrada em 87,5% dos casos. Nela, as mulheres giram, elevam ou abaixam a pélvis ou o quadril durante a penetração, a fim de ajustar a região da vagina onde será encaixado o pênis ou algum brinquedo sexual – quase como numa tentativa de “pescar” o ângulo mais prazeroso.

O segundo lugar ficou com a shallowing (algo como “na superfície”), com 83,8% das respostas. Nesse caso, um gesto aparentemente banal foi o suficiente para “mudar o quão prazeroso é o sexo”, diz o estudo: um toque penetrativo “superficial” com a ponta do dedo, brinquedo sexual, pênis, língua ou lábios, na entrada da vagina.

Em seguida, somando 76,4% dos votos, a prática batizada de “balanço” (rocking, em inglês) consiste em “balançar” a base de um pênis ou objeto sexual de forma que ele seja esfregado contra o clitóris constantemente durante a penetração – e dentro da vagina, ao invés de deixá-lo oscilando para dentro e para fora.

Apontado por 69,7% das participantes como a técnica de estimulação vaginal mais eficiente, o “pairing” (emparelhamento, em tradução livre), por sua vez, funciona assim: enquanto a vagina está sendo penetrada, a própria mulher – ou o seu parceiro – se curva para estimular o clitóris com um dedo ou brinquedo sexual.

Lembrando que é uma pesquisa, não um manual de instruções (mas pode ser se você quiser). O importante é que todas e todos aproveitem!

 

da redação, com informações da Revista Galileu

 

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