Na Paraíba, 10,7% das pessoas de dois anos ou mais de idade tinham deficiência em pelo menos uma das funções – seja visual, auditiva, motora de membros superiores ou inferiores, mental ou intelectual. Essa é a 2ª maior proporção do Brasil, abaixo apenas da constatada em Sergipe (12,3%) e acima das médias brasileira (8,4%) e nordestina (9,9%).
Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgado pelo IBGE, nesta quinta-feira (26). O levantamento apresenta informações sobre paternidade, saúde da mulher, pré-natal, portadores de deficiência, saúde dos idosos e de crianças.
Esses quadros eram mais comuns em mulheres (12,2%), do que em homens (9%). Nas definições da pesquisa, para ser considerado como deficiência, era necessário que a pessoa tivesse muita dificuldade ou que não conseguisse, de modo algum, exercer determinada função.
Os dados apontam que, de modo geral, a incidência dessas deficiências aumentava conforme a idade. Então, os grupos etários em que essa situação era mais comum eram os de 60 anos ou mais (29,6%) e de 40 a 59 anos (13,8%).
Entre as pessoas que receberam algum cuidado em reabilitação de forma regular, no estado, cerca de 64,5% o fizeram por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), nos 12 meses anteriores ao levantamento. O resultado paraibano foi superior aos registrados nas médias do Brasil (51,4%) e do Nordeste (58,2%).
com informações do IBGE